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9th Bahia Nautical Rally takes place this Saturday (02/12)

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The Bahia Nautical Rally arrives at its improved 9th edition presenting innovations and bringing more challenges to all competitors. With this in mind, Bahia Marina and Yacht Club da Bahia bring boat and watercraft riders together in another edition of the Rally that takes place this Saturday (02/12). Among the changes of the event, the initiative of the organizers is to insert a tourist profile to the competition with the integration of Bimbarras Island to the route. The change of course puts Bahia Marina as the start of the race; for the first time, the pit stop will be on the paradise island of Bimbarras and finally competitors will return for a trophy ceremony at the Bahia Yacht Club. The Nautical Rally integrates the Nautical Festival, launched by the City of Salvador, through the Empresa de Turismo de Salvador (Saltur – Salvador Tourism Agency).

 

According to Leilane Loureiro, director of Bahia Marina and director of the Nautical Rally of Bahia, the new course developed by coach David Perrone has a longer distance, allowing more challenges to competitors, with average race duration of four hours.

 

“The competition will cover more straight stretches and a highest average speed. Knowledge of location gear, in addition to concentration and skill, will be essentials to win the race,” she explains. The winners of the event are those who get the lowest number of points lost.

 

Characterized as a leisure and sport activity, the Nautical Rally is not a speed race but one of nautical consistency, combining time and location in an exact manner: in all boats and jets will be installed GPS devices, called data loggers, which will monitor the data of all participants. The modality is divided into four categories: General, Bahia, Adventure and Jet Ski.

 

Champion’s baggage

 

With the weight of the unprecedented title for Brazil, won this year in the largest off-road competition on the planet, the Dakar Rally, champion Lourival Roldan brings all his experience in automobile and nautical rallies to Bahia and takes over the technical commission of the race.

 

“The expectation is that the Bahian competitors will make every effort to make a beautiful competition. Just like a ground race, the sailing rally becomes interesting when the competitors defy themselves, know the equipment that they have in hand and face the test with responsibility and joy,” says Roldan.

 

Boats of 18 feet or more and Jet Ski RunAbout (Seated), duly regular with the TIE and CRE, issued by the Navy, will be allowed to participate in the race.

 

Interested parties will be able to register by Friday, December 1st, at the Bahia Marina’s or at the Yacht Club’s administration offices. The registration fee is R$ 400,00 for the boats in the categories General, Bahia and Aventura and R$ 160,00 for Jet Ski.

 

Schedule

 

DATE, PLACE AND SCHEDULE FOR THE START TIME DRAW:

 

01/12/17 – Yacht Club of Bahia, at 7 p.m.

Schedule: Cocktail – Opening – Presentation of the Route / GPS

 

DATE, PLACE AND START TIME:

 

02/12/17 – WAYPOINT PL – Bahia Marina

JET Category:

Starts at 10:01 a.m.

* The first boat will drop 5min after the last Jet.

Category R. Nautical:

Starts at 10:31 a.m. (Vessel)

General

Bahia

Category Adventure:

Start after R. Nautical

 

OFFICIAL TIME SCHEDULE:

Official race starting time will be announced by the timing team.

 

START INTERVALS:

60 seconds (00:01:00)

*Division of categories by equipment and / or accessories.

 

DATE, PLACE AND SCHEDULE OF RESULTS ANNOUNCEMENT:

02/12/17 – Yacht Club of Bahia, checkpoint reports to be divulged at approximately 5 p.m. – Announcement of Official Results and Trophies Ceremony at around 7 p.m.

 

The awards ceremony will take place from 4 p.m. on the Yacht Club of Bahia and will feature shows by Maria Te Viu and Daniel Vieira. Registration and additional information: (71) 2105-9108/secretaria.esportes@icb.com.br (Yacht Club of Bahia) and (71) 3320-8888/atendimento@bahiamarina.com.br (Bahia Marina).

 

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9º Rally Náutico da Bahia acontece dia 02 de dezembro

By | Bahia Marina | No Comments

 

Renovado, o Rally Náutico da Bahia chega a sua 9ª edição apresentando novidades e imprimindo mais desafios aos competidores. É com esse objetivo que Bahia Marina e Yacht Clube da Bahia reúnem pilotos de lanchas e motos aquáticas em mais uma edição do Rally que acontece neste sábado (02/12). Dentre as mudanças da prova, a iniciativa dos organizadores é inserir um perfil turístico à competição com a integração da Ilha Bimbarras na rota do evento. A mudança do percurso passa a ter a largada na Bahia Marina, parada do ponto neutralizado, pela primeira vez, na paradisíaca Ilha Bimbarras e retorno com festa de premiação no Yacht Clube da Bahia. O Rally Náutico integra o Festival Náutico, lançado pela Prefeitura de Salvador, através da Empresa Salvador Turismo (Saltur).

 

De acordo com Leilane Loureiro, diretora da Bahia Marina e diretora de prova do Rally Náutico da Bahia, o novo percurso desenvolvido pelo técnico David Perrone tem distância maior, possibilitando mais desafios aos competidores, com duração média de quatro horas de prova.

 

“A competição vai abranger mais trechos em linha reta e a velocidade média mais alta. Conhecimento do equipamento de localização, além de concentração e habilidade, serão primordiais para vencer a prova”, explica. Serão vencedores da prova os participantes que obtiverem o menor número de pontos perdidos.

 

Caracterizado como uma atividade de lazer e esporte, o Rally Náutico não é uma corrida de velocidade e sim de regularidade náutica, aliando tempo e localização de forma exata: em todas as lanchas e jets, serão instalados aparelhos de GPS, chamado data logger, que monitora os dados dos participantes. A modalidade é dividida em quatro categorias: Geral, Bahia, Aventura e Jet Ski.

 

Bagagem de campeão

 

Com o peso do título inédito do Brasil, conquistado esse ano na maior competição off-road do planeta, o Rally Dakar, o campeão Lourival Roldan traz toda sua experiência em rallys automobilísticos e náuticos para a Bahia e assume a comissão técnica da prova.

 

“A expectativa é que os competidores baianos se empenhem ao máximo para fazer uma bonita competição. Assim como uma prova por terra, o rally náutico se iguala quando o competidor se desafia, conhece o equipamento que tem em mãos e encara a prova com responsabilidade e alegria”, salienta Roldan.

 

 

Para participar da prova, são permitidas embarcações iguais ou superiores a 18 Pés e Jet Ski RunAbout (Sentado), devidamente regulares junto ao TIE e CRE expedidos pela Marinha.

 

Os interessados poderão fazer as suas inscrições até sexta-feira, dia 1º de dezembro, na administração da Bahia Marina ou secretaria do Yacht Clube. O valor é de R$ 400,00 para as lanchas  nas categorias Geral, Bahia e Aventura e R$ 160,00 para Jet Ski.

 

Programação

 

DATA, LOCAL E HORÁRIO DO SORTEIO DA ORDEM DE LARGADA:

 

01/12/17 – Yacht Clube da Bahia, às 19:00h

Programação: Coquetel – Abertura – Apresentação da Rota/GPS

 

DATA, LOCAL E HORÁRIO DE LARGADA:

 

02/12/17 – WAYPOINT PL – Bahia Marina

Categoria JET:

Início 10:01 h

*a primeira embarcação largará 5min após o último Jet.

Categoria R. Náutica:

Início às 10:31 h (Embarcação)

Geral

Bahia

Categoria Aventura:

Ordem de Largada após RN.

 

HORÁRIO OFICIAL DA PROVA:

 

Será divulgado relógio oficial de Prova pela equipe de cronometragem.

 

INTERVALO DE LARGADA:

60 segundos (00:01:00)

*Divisão de categorias por equipamentos e/ou acessórios.

 

DATA, LOCAL E HORÁRIO DE DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS:

02/12/17 – Yacht Clube da Bahia, relatório de passagens aproximadamente às 17:00 h – Divulgação de Resultados Oficiais e entrega de troféus por volta das 19:00 h.

 

A premiação acontecerá a partir das 16h, no Yacht Clube da Bahia e contará com shows de Maria te viu e Daniel Vieira. Inscrições e informações adicionais: (71) 2105-9108/secretaria.esportes@icb.com.br (Yacht Clube da Bahia) e (71) 3320- 8888/atendimento@bahiamarina.com.br (Bahia Marina).

 

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Art, treats and Environmental Education in the month of the children

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On one hand, papers and cutouts to give life to the Japanese art of origami. On the other, a table full of goodies to create and taste the most popular Brazilian sweet, the brigadeiro. This was how the young people of Bahia Marina’s Environmental Education and Social Communication Program celebrated the Children’s Month in gatherings held at the company’s auditorium.

 

In the brigadeiros workshop, the dessert-maker Gelcilene Cerqueira taught the young people how to roll, combine ingredients and recreate the simple candy into a more sophisticated version, the gourmet brigadeiro, with flavors and more attractive presentations. In addition to the traditional, boys and girls could taste the strawberry, milk, stuffed, Romeo and Juliet, Neapolitan versions, with different toppings, well as 30 other variations of the delicacy that made the joy of everyone present.

 

“I liked all the brigadeiros I ate here and I will try to make some at home,” said Filipe dos Santos, 13, at the time.

 

For Isadora Moraes, age 16, what she liked the most in the workshop was mixing the ingredients. “I found that all of them together are better than just one flavor. As soon as I get home I’ll do what I learned here. ”

 

Art on paper

Origamist for more than five years, Sayuri Miura brought her knowledge of the Japanese technique of creating representations with the geometric folds, without cutting or gluing the paper, to the participants of the Environmental Education and Social Communication Program. After learning how to use the technique, the kids created representations of marine species found in the Baía de Todos os Santos, such as local fish and whales.

 

“I found it wonderful to share a little of my knowledge with this class. It was an incredible afternoon and I hope to return other times, “Sayuri concluded.

 

But how is learning about the techniques of paper folding and the various ways of making brigadeiros related to Environmental Education? The issue was clarified by Roseane Palavizini, PhD in Environmental Engineering and the expert responsible for the Program of Environmental Education and Social Communication of Bahia Marina. She developed the concept of diversity and beauty with the children, making a relationship with the brigadeiros table in its rich variety and color. Palavizini also discussed the origin of the chocolate – the raw material of the brigadeiro, its arrival in Brazil and the way of planting cacao trees in Bahia. As for the paper transformed into art, in addition to reflecting beauty, it can also expand children’s knowledge about marine animals, through the specific technique.
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Arte, guloseimas e Educação Ambiental no mês das crianças

By | Bahia Marina, Marina Ambiental | No Comments

 

De um lado, papéis e recortes para dar vida a arte oriental do origami. Do outro, uma mesa de guloseimas para criar e saborear o doce mais popular do Brasil, o brigadeiro. Foi desse jeito que os jovens do Programa de Educação Ambiental e Comunicação Social da Bahia Marina comemoraram o mês das crianças, em encontros realizados no auditório da empresa.

 

Na oficina de brigadeiros, a doceira Gelcilene Cerqueira ensinou os jovens a enrolar, combinar ingredientes e a recriar o simples doce para uma versão mais sofisticada, o brigadeiro gourmet, com sabores e apresentações mais atrativos. Além do tradicional, meninos e meninas puderam degustar as versões em morango, ao leite, recheados, Romeu e Julieta, napolitano, com coberturas, dentre outras 30 variações da guloseima que fizeram a alegria de todos os presentes.

 

“Gostei de todos os brigadeiros que comi aqui e vou tentar fazer em casa”, relatou na ocasião, Filipe dos Santos, de 13 anos.

 

Para Isadora Moraes, de 16 anos, o que mais gostou na oficina foi misturar as massas. “Descobri que todas elas juntas ficam mais gostosas que uma só. Assim que chegar em casa vou fazer o que aprendi aqui”.

 

Arte em papel

Origamista há mais de cinco anos, Sayuri Miura levou seu conhecimento da técnica japonesa de criar representações com as dobras geométricas, sem cortar ou colar o papel, para os participantes do Programa de Educação Ambiental e Comunicação Social. Após aprender o uso da técnica, os jovens criaram representações de espécies marinhas encontradas na Baía de Todos os Santos, como peixes e baleias.

 

“Achei maravilhoso poder compartilhar um pouco do meu conhecimento com esta turma. Foi uma tarde incrível e espero retornar outras vezes”, concluiu Sayuri.

 

Mas será que aprender sobre as técnicas da dobradura em papel e as diversas formas de fazer o brigadeiro tem relação com Educação Ambiental? A questão foi esclarecida por Roseane Palavizini, Drª. em Engenheira Ambiental e responsável técnica do Programa de Educação Ambiental e Comunicação Social da Bahia Marina. Ela construiu com as crianças o conceito da diversidade e da beleza, fazendo uma relação com a mesa de brigadeiros em sua rica variedade e colorido. Palavizini abordou ainda, sobre a origem do chocolate – matéria prima do brigadeiro, sua chegada ao Brasil e a forma de plantio na Bahia. Já o papel, transformado em arte, além de refletir beleza, pode expandir o conhecimento das crianças sobre os animais marinhos, através da técnica.

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Projeto RH399 é lançado pela Royal Huisman e nomeado Aquarius

By | Mundo Náutico | No Comments

O Projeto RH399, veleiro clássico de 56 metros, foi lançado pela Royal Huisman e nomeado Aquarius. Vendido em dezembro de 2014 e projetado pela Dykstra Naval Architects, ele foi projetado para um casal americano e seu briefing pedia um veleiro igualmente adequado para regatas e cruzeiro familiar pelo mundo.

 

Falando no início deste ano, o designer de interiores Mark Whiteley revelou: “O briefing pediu uma descontraída casa flutuante para a família e os amigos do proprietário e, além de uma cabine master de nível dividido, o alojamento inclui um salão de grande porte , três cabines de hóspedes com banheiro, uma sala de mídia e até mesmo uma academia de totalmente equipada.

 

“Uma cabine servirá como um quarto com beliche para a extensa família do proprietário, com camas de solteiro que podem se converter em uma de casal de tamanho Queen com um conjunto de camas Pullman. A academia também terá uma Pullman opcional.” Como resultado, O Projeto RH399 acomodará até oito convidados e 11 tripulantes.

 

Whiteley explicou que o interior complementaria muito o aspecto clássico do formato do casco, com painéis pintados de branco.

 

Thys Nikkels, da Dykstra Naval Architects, acrescentou: “O briefing do proprietário foi para um veleiro para o prazer da família. Criamos um casco esbelto com longas saliências e de aparência clássica, com características favoráveis de manutenção no mar que são ideais para o cruzeiro pelo mundo”.

 

O projeto RH399 levará um tender de 6,2 metros e terá uma grande plataforma de embarque lateral de 3 metros. Seus timões estarão bem conectados a uma grande área de cockpit principal sombreada, que em si é adjacente a um salão ainda maior com borda de vidro.

 

Após a entrega, o Projeto RH399 Aquarius e seus novos proprietários irão para as ilhas Windward e Leeward para seu primeiro cruzeiro.

 

Fonte: Revista Boat Shopping

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Bahia Marina hosts second edition of the Nautishow nautical fair

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Success of business acquisitions and a hit with the audience in its first edition, the Nautishow nautical fair returned to Bahia Marina, from October 26 to 29, with boats exhibition and visitation, a lectures schedule, workshops and ships test-drives. The event was carried out by the resellers Marina Boat and Marina Yachts, exclusive representatives of the brands Focker and Azimut in the state, and had as its main goal to warm up the nautical economy in Bahia.

 

The business coordinator and organizer of the event, Hernani Pedroso, highlighted the fair as an opportunity for the public to get a closer look on new and used boats marketed by these brands, with promotional and financial prices being offered during the event. In the period of Nautishow, the boats were financed in up to 60 installments.

 

Bahia has the most extensive navigable coast of the country, offering great potential for tourism, navigation, diving and sports. The Baía de Todos os Santos is one of the largest tropical bays in the world, with warm, calm and crystalline waters. There are 1,100 km² of water surface, bathing 13 municipalities and 56 islands, forming the main destination for nautical tourism in the state.

 

The event had as partners Bahia Marina, Bahia Port Authority and Bahia Scuba.

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Bahia Marina recebe segunda edição da feira náutica Nautishow

By | Bahia Marina | No Comments

 

Sucesso de captação de negócios e de público na primeira edição, a feira náutica Nautishow retornou à Bahia Marina, de 26 a 29 de outubro,  com exposição e visitação de barcos, programação de palestras, oficinas práticas e test drive das embarcações. O evento foi realizado pelas revendas Marina Boat e Marina Yachts, representantes exclusivas das marcas Focker e Azimut no estado,  e teve como objetivo aquecer a economia náutica da Bahia.

 

O coordenador comercial e organizador do evento, Hernani Pedroso, destacou que a feira foi uma oportunidade do  público conhecer de perto as embarcações novas e usadas comercializadas pelas marcas, com preços promocionais e financiamento. No período da Nautishow, os barcos foram comercializados em até 60 parcelas.

 

A Bahia possui o mais extenso litoral navegável do país, oferecendo um grande potencial náutico para o turismo, navegação, mergulho e prática de esportes. A Baía de Todos os Santos é a maior baía tropical do mundo, com águas quentes, tranquilas e cristalinas. São 1.100 km² de espelho d’água, banhando 13 municípios e 56 ilhas, formando o principal destino para o turismo náutico no estado.

 

O evento teve como parceiros a Bahia Marina, Capitania dos Portos da Bahia e a Bahia Scuba.

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A velejadora que participou da regata mais extrema do mundo

By | Mundo Náutico | No Comments

 

Para Tasha Hacker, uma autoproclamada reles cruzeirista, a regata Clipper Round the World foi como passar uma temporada em um treinamento militar de elite

“Todo mundo ao convés, imediatamente!”

Minutos antes a adriça do Spinnacker se rompeu, fazendo com que a vela voasse para dentro d’água, tal qual toalha molhada. Nesse momento me encontro no salão principal e estou me preparando para o pior. Nosso barco está velejando em condições extremas há horas, enfrentando ventos de 50 nós e vagalhões de 20 metros de altura, enquanto o nosso Spinnacker nos proporcionava velocidades que excediam os 30 nós.

Estou aterrorizada na hora em que somos chamados para o centro das ações, mas pronta para agir.

Nas duas últimas semanas, desde que partimos da Cidade do Cabo, na África do Sul, em direção à Austrália, sono tem sido artigo de luxo entre os tripulantes do Henry Lloyd, uma das 12 máquinas de regatas de 70 pés que disputa a “Clipper Round the World”. E se existe uma coisa que a tripulação — um misto de novatos e velejadores experientes —está aprendendo é que não há descanso abaixo do paralelo 40, que não por acaso é conhecido como “The Roaring 40s”(“os 40 que rugem”, numa tradução livre).

Mesmo dentro do veleiro, onde normalmente nos sentimos seguros, os ruídos gerados pelos ventos e ondas dos Mares do Sul, em seu eterno dueto com os gritos apavorados de quem está no convés, lembram momentos pré-apocalípticos. Rapidamente, visto meu colete salva-vidas e o cabo de segurança e me preparo para ajudar no cabo de guerra que virou a ação de recuperar o Spinnacker que foi para dentro do mar. Nesse instante, minha cabeça se enche de dúvidas: “Isso é insano. O que estou fazendo aqui?”

Minha experiência anterior se limita a cinco anos de velejadas de fim de semana em Nova York e um cruzeiro até o Caribe a bordo de nosso Catalina 34. E, no momento, com uma tripulação de mais 20, estou ajudando a resgatar um Spinnacker de dentro do oceano em condições totalmente adversas. Por um momento fiquei imaginando se o arrependimento tem essa cara.

Volta ao mundo?
“Candidatei-me para a Regata Clipper”, contou-me com um certo cuidado meu marido, Ryan Horsnail, enquanto apreciava uma taça de vinho — e, discretamente, observava a minha reação. Estávamos no cockpit do nosso Catalina 34, vendo o pôr do sol em Manhasset Bay, NY.

“O que é isso?”, perguntei. “É uma regata que dá a volta ao mundo, em barcos minimalistas e que começa em…”

“Volta ao mundo?”,  interrompi abruptamente.

“É, mas a gente não precisa correr a regata inteira. Pode-se participar de  apenas uma ou duas pernas, que é o que pretendo.”

Minha cabeça começou a ficar a mil por hora. Será que ele está falando daquelas velejadas malucas que a gente vê no YouTube? Como a Volvo Ocean Race, em que os tripulantes usam capacetes e sobem o mastro para desenroscar velas durante tempestades homéricas? Isso é muito maluco!

“Quando é essa regata?”, pergunto, tentando disfarçar o pânico.

“Começa em Londres em setembro de 2013 e termina no verão seguinte. Gostaria de participar das pernas um e três. A terceira é nos Mares do Sul e, pelo que sei, é a mais ‘animal’ delas.”

“Mas, e as Bahamas?” Por mais de um ano estávamos planejando essa viagem e subitamente começo a desconfiar que Ryan quer sugerir uma velejada até Londres em nosso Catalina 34.

“A Clipper começa daqui a mais de um ano, dá tempo de ir até as Bahamas antes disso e voltar para o treino.”

“Vai ter um treino? Que tipo de treino?”

“Claro que vai ter um treino. Cerca de 30% dos tripulantes que participam da regata não têm experiência anterior nenhuma”, diz Ryan.

E então estou intrigada. Eles arregimentam pessoas que não têm a menor noção de como velejar, treinam e mandam dar a volta ao mundo em máquinas de regata?

Desde que compramos Hideaway, há cerca de cinco anos, sempre confiei a nobre arte da vela ao Ryan. E aqui estamos, a poucas semanas de zarpar em direção ao Caribe. Definitivamente, acho que um pouco de treinamento me cairia bem.

“Você acha que o treinamento para fazer a Clipper seria útil também em cruzeiro?”, pergunto. “Quer dizer, de qualquer forma me faria ser uma velejadora melhor, não acha?”

Ryan olha para mim com interesse. “Claro, né? Quer dizer, vamos sair em condições climáticas que jamais espero encontrar no nosso veleiro. E, se aprendermos a velejar nessas condições, teremos muito mais confiança para velejar qualquer barco. Por quê? Você está pensando em ir também?”

De repente me vejo esfregando nervosamente as mãos. E recordando as primeiras vezes em que fomos velejar. Morria de medo cada vez que o barco adernava mais do que 15 graus, achando que ia tombar. Lembro de quão pouco eu sabia e até onde já cheguei.

Correr regatas em mar aberto é totalmente diferente de realizar pequenos cruzeiros costeiros. No entanto, consigo vislumbrar quem serei no futuro: a pessoa que volta de uma aventura e está pronta para comandar o próprio veleiro.

“Você acha que eu consigo? Quer dizer, você é um velejador experiente e eu não.”
Ryan sorri. “Você quer, não quer? É claro que é capaz; quando terminarmos vai capitanear o Hideaway!”

Vamos treinar!
Podemos velejar em barcos separados?”, pergunto, torcendo para que não haja decepção na resposta de Ryan. “É porque acho que vou aprender mais, se você não estiver o tempo todo para me ajudar”. Ryan sorri: “Claro!”

“Como faço para me inscrever?”, pergunto, torcendo sinceramente para não me arrepender.

“Para o chão, e pague cinco flexões de braço!”, grita o comandante do nosso veleiro. Percebo que acabei de cometer o erro primário de passar correndo no deck a sotavento, o que pode ser muito perigoso, especialmente em alto-mar.

“Foi mal”, respondo, soltando o cabo do running da catraca. “Posso pagar no final do treino?”

“Só se você quiser pagar cinquenta, em vez de cinco. Pague cinco já!” Me jogo no chão, xingando a mim mesma pelo tempo perdido, enquanto faço as cinco flexões o mais rápido que posso. Em seguida, volto para minha posição na catraca do runner, com os músculos tesos e sentindo meu coração pulsando forte no peito. Nosso veleiro está competindo contra o do Ryan em uma disputa para ver quem troca a buja primeiro e assim ver o que aprendemos nessa primeira semana de treinamento para a Clipper. E nesse momento estou extremamente focada. É vencer ou vencer.

“Preparar para o bordo!”, grita o timoneiro. “Preparando runner!”, respondo, recolhendo o cabo do outro lado, trocando de mão e torcendo ao máximo meu tronco para compensar pelo tempo perdido. “Runner pronto!”

“Bordoooo.” Conforme a manobra vai sendo executada, sons de cabos zunindo pelo deck e velas panejando preenchem o ar para então serem substituídos pelos ruídos característicos das catracas dando suporte para os ajustes. Giro o manicaca da minha catraca até o cabo gemer sob pressão e por um instante procuro com o olhar o barco do Ryan. A equipe dele ainda está agachada no convés, velas panejando e nenhum sinal de estarem perto de completar a manobra.

“Yes!”, gritamos em nosso time enquanto nos deslocamos para o guarda-mancebos de barlavento com nosso barco passando tão próximo do deles que fica impossível eles não notarem os sorrisos da vitória em nossos rostos. Ryan está me encarando do barco dele com um olhar de “nem pense em tirar sarro de mim!  Afinal, fui eu quem te ensinou a velejar…”

Quero ir para casa!

Os turnos são de quatro horas, as refeições e o sono curto ditam o ritmo dos nossos dias a bordo. E quando somos privados de um dos dois, as emoções vêm à flor da pele, manifestando-se com gritos, choros e fugidas para o banheiro.

Essa é a minha lembrança da semana final de treino. A equipe do  Henry Lloyd está tão cansada que esboça pouca reação quando finalmente retornamos a Britain’s Gosport Marina às 4h da manhã, depois de cinco dias fora. Deveríamos estar celebrando a nossa graduação, mas em vez disso adotamos um solene silêncio. Em nossas mentes cada um se pergunta se a Clipper será mesmo a aventura que tanto imaginamos.

Eu mesma estou pensando seriamente sobre isso. Se estou nesse estado lamentável após apenas cinco dias no Canal da Mancha, como será navegar três semanas nos perigosos Mares do Sul? Lembro o que me motivou a correr essa regata em primeiro lugar: treinar, velejar e superar meus medos.

E, por incrível que pareça, não são esses os meus maiores desafios. Falta de conforto, de sono, fazer xixi a 45 graus, cozinhar para 20, não tomar banho, conflitos de personalidade, beliches com goteiras, sacos de velas como sofás, falta de espaço e, principalmente, falta de privacidade: são esses os fatores que estão me levando à loucura.

Pensei ter feito um bom preparo psicológico para o desafio extremo de singrar os oceanos a bordo de um veleiro de 70 pés. O que não tinha previsto, e que é muito mais difícil, é viver um mês num espaço confinado com mais 20 pessoas.

Em meio à ação
Meus companheiros já estão em plena ação no convés e, antes que a dúvida e o medo influenciem a minha consciência, subo para onde está a ação e agarro um pedaço do Spinnacker amerissado, que naquele momento está tentando catapultar metade da tripulação na água.

Esqueço a minha própria segurança. Só o que me preocupa é que, a cada minuto em que arrastamos a vela pela água, nossos concorrentes estão se aproximando, para nos tirar do pódio. Daí puxo com ainda mais força, até que todo o pano ensopado esteja a bordo. E aí começa o trabalho pesado: substituímos a adriça rompida, trazemos um novo Spinnacker para o convés enquanto o outro é guardado. Cada uma dessas manobras nos custa tempo precioso.

Faltando apenas 60 milhas para a linha de chegada, o Henry Lloyd está entre os três primeiros, tentando a sua primeira vitória. E estamos tão perto da costa que imagino poder até sentir o cheiro da terra firme.

Mais tarde estou ao timão. Estamos com vento de popa há exatas 4 horas, o Spinnacker puxando forte; meu foco é manter o rumo, o que faço mantendo certa estrela na visada entre o mastro e a cruzeta. Dessa forma consigo a combinação ideal entre rumo, inclinação e velocidade. Estou fitando os céus com as mãos tão firmes na roda de leme como se a minha vida dependesse disso. Através do canto dos olhos percebo o restante do time concentrado em suas respectivas funções.

No princípio da alvorada, conseguimos ver o logotipo do barco exatamente à nossa frente: é o Great Britain. O radar revela que ele se encontra a 1,7 milhas à nossa frente. Ou seja, apenas 1,7 milhas nos separam do primeiro lugar no pódio.

Dois tripulantes estão nas catraias principais, prontos para a ação. Quando o trimmer dá o comando, seus braços movem-se em perfeita sincronia. É como observar o mecanismo de um relógio: o barco balança, o Spinnacker paneja, o trimmer grita, os meninos da catraca pedalam… somos o exemplo da disciplina e da determinação.

Nosso comandante, Eric, anuncia que cobrimos 15 milhas na última hora. “Se conseguirmos manter o ritmo, vamos quebrar o recorde de velocidade de singradura do PSP Logistics”, sabendo que isso vai impactar-me em especial, pois é o veleiro em que está meu marido.

Mas todos sabemos que não temos mais 24 horas para quebrar o recorde de 311 milhas. Essa regata termina no máximo em 6h. “Foco”, repito para mim mesma.

Meus olhos estão vermelhos pela falta de sono e excesso de cafeína, e os músculos dos ombros me lembrando de sua existência através de uma incessante dor. Combato a dor viajando para o passado, lembrando de uma experiência similar durante a maratona da montanha de Andirondack, em que tive que suportar uma dor excruciante nos ligamentos isquiotibiais. “Você já suportou dores piores por mais tempo”, digo para mim mesma, “continua aí e não reclama…”

Assim que o sol apareceu no horizonte, Eric comenta, enquanto vê sua equipe trabalhando em sincronia: “Não importa o que aconteça no final, quero que vocês se lembrem desse momento. É algo do que podem se orgulhar.” Não sei se estávamos cansados demais, maravilhados ou simplesmente focados em nossas tarefas, o fato é que ninguém teceu nenhum comentário. Só movemos levemente a cabeça em sinal de concordância.

“Pedalem!”, alguém grita e os braços se movem. “Parou!”. Chegamos ainda mais perto do Great Britain mas, em seguida, eles se distanciam de novo. Chegamos perto, e eles se afastam. Ficamos nessa dança até que o Henry Lloyd cruza a linha de chegada em segundo lugar, 27 minutos atrás do  Great Britain.

21 dias, 5.000 milhas e a regata de nossas vidas se resume a esses 27 minutos.

Quando se chega tão perto, 27 minutos podem te assombrar. O que seria se aquela adriça não tivesse rompido? E se a gente tivesse recolhido o Spinnacker mais rapidamente? E se todas aquelas trocas de vela tivessem sido perfeitas?

Acima dessas perguntas, no entanto, penso nas pequenas vitórias nas últimas semanas, enquanto cruzamos a linha. Como, por exemplo, quebrar o recorde de velocidade da difícil Clipper, alcançando 33,9 nós ou bater outros dez barcos idênticos. Lembro-me também da dor, por exemplo, quando um cabo do Spinnacker voou em cheio no meu rosto ou quando passei uma hora no púlpito vomitando, agarrada na buja.

Penso também se essas vitórias teriam o mesmo gosto, se tudo tivesse sido fácil. Lembro das primeiras conversas com Ryan sobre a Regata Clipper, as dúvidas e medos em função da pouca experiência. E, de repente, vejo que consegui ser aquela a que me propus. Sou a mulher que imaginava me tornar quando pela primeira vez pensei em participar da Clipper. Me tornei aquela que adquiriu a confiança para tocar seu próprio barco sozinha, depois de enfrentar os Mares do Sul e seus ventos com força de furacão.

Não sou apenas uma sobrevivente da Clipper; eu cresci! E agora, que estou em terra firme e em segurança, refletindo sobre a experiência mais desafiadora da minha vida, posso afirmar sem medo que não me arrependo nem um pouco.

Arrependimento não vem da dor, desconforto ou de levar seu corpo ao limite. Vem de não saber quais são suas reais capacidades, de nunca tentar descobrir onde estão.

Agora que conquistei a famigerada Clipper Round the World e depois de ter me apaixonado por regatas oceânicas, a pergunta deixou de ser “Será que vou me arrepender?” para ser “E aí, qual é a próxima ?”

*Texto: Tasha Hacker

Fonte: Revista Mariner Brasil