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2ª edição de Carnaval Náutico agitará Salvador neste sábado

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O carnaval de Salvador terá mais um ponto de folia em 2019, agora, no mar. A Baía de Todos os Santos receberá a 2ª edição do Carnaval Náutico, realizado pelo Grupo Trimar Eventos Náuticos e conta com apoio da Prefeitura, por meio da Empresa Salvador Turismo (Saltur).

 

Programado para o dia 2 de março, sábado de carnaval, às 11h, o evento será animado pelo cantor Tuca Fernandes e pela DJ Cady a bordo do Estakanágua. Os ingressos estão à venda pelo www.sympla.com.br no valor de R$ 300 (+ taxas), correspondente à embarcação para até 10 pessoas.

 

Como no ano passado, as embarcações ficarão em círculo em volta do palco flutuante nas proximidades do Solar do Unhão. Será obrigatório o uso da bandeira na popa da embarcação para atracar no círculo. Cada barco servirá um camarote e cada um é responsável pelo próprio consumo de alimentos e bebidas.

 

O 2º Carnaval Náutico contará com o apoio da Capitania dos Portos que fará fiscalizações, bem como o Grupamento Marítimo do Corpo de Bombeiros, salva-vidas e PM. De acordo com um dos fundadores da Trimar Eventos Náuticos, Leonardo Macedo, o Carnaval Náutico é uma forma de mostrar outros lados da cidade. “A Baía de Todos os Santos é um lugar lindo e precisamos aproveitar esse potencial”, afirma.

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Confira algumas dicas para garantir um passeio de barco tranquilo

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Com a chegada do verão e do período de férias, cresce a circulação de embarcações amadoras em toda a costa brasileira, bem como em águas no interior do país. Seja para um rápido passeio diurno ou para navegação de longo curso, navegar por águas calmas, curtir, sem nenhuma pressa, descobrir cada canto de um lugar desconhecido não tem preço, mas é triste ver que simples descuidos podem acarretar contratempos desnecessários, principalmente expor a família e, em grau extremo, até perder vidas.

De acordo com informações da Diretoria de Portos e Costas, órgão ligado à Marinha do Brasil, recentemente divulgadas para início da Operação Verão 2018/2019, em análise de um período de 12 meses, 40% do total de acidentes registrados ocorrem durante temporada de verão e a principal causa dos incidentes em embarcações de esporte e recreio é a falha humana, o que por vezes pode resultar em consequências irreversíveis.

Carlos Polizio, diretor de Seguros Aeronáutico, Cascos Marítimo e Transporte da MAPFRE, explica que “independentemente da experiência dos condutores, a atenção redobrada ao navegar e uma manutenção preventiva são itens fundamentais para esta época do ano visando evitar acidentes entre embarcações e principalmente com banhistas, garantindo assim um passeio tranquilo”, comenta.

Além disso, o especialista destaca que outro item fundamental e, que muitas pessoas não se atentam, diz respeito ao seguro da embarcação. “É importante manter uma atitude preventiva para evitar acidentes, mas se infelizmente o condutor tiver uma eventualidade, é imprescindível contar com uma proteção que auxilie, por exemplo, na assistência e salvamento da embarcação, apoio a terceiros prejudicados, roubo ou furto, incêndio, operações de retirada e colocação em água e transporte terrestre da embarcação”.

Dicas para uma navegação segura:

  • Respeite os banhistas: Lembre-se que, em rios e mares, os banhistas são os personagens mais vulneráveis. Por isso, para evitar acidentes, mantenha uma distância segura de 200 metros do solo.
  • Documentação:Antes de iniciar o passeio com a embarcação, certifique-se que a habilitação do condutor e a documentação do barco estão em ordem. Caso ocorra uma fiscalização, a Marinha pode apreender o veículo se houver irregularidades.
  • Conduza a embarcação com velocidade segura:Isso permite a realização de manobras em caso de situação imprevista e evita acidentes. Além disso, tenha atenção ao cruzar a esteira de uma outra embarcação maior.
  • Faça manutenção preventiva na embarcação:Este cuidado é primordial, principalmente se o veículo ficou um longo período sem navegar. Programe antecipadamente a troca de óleo e filtros.
  • Conheça bem todos os lugares por onde a embarcação irá navegar: Procurar informações preliminares sobre o trajeto pode evitar acidentes com áreas improprias para a navegação.
  • Previsão do tempo: Pesquise as previsões climáticas para a região antes de iniciar o passeio e fique atento às possíveis mudanças. No verão, redobre a análise meteorológica no período da tarde.
  • Previna incêndios na embarcação: Pequenas medidas, como verificar o quadro elétrico e a validade dos extintores de incêndio evitam grandes tragédias.
  • Respeite o limite de pessoas a bordo e garanta a estabilidade da embarcação:A maioria dos acidentes com vítimas fatais são causados por esse descuido. Tenha coletes para todos a bordo.
  • Não consuma bebidas alcoólicas quando for conduzir sua embarcação: Além de ser crime, penalizado com multa e apreensão da embarcação, o consumo de bebidas alcoólicas retarda os reflexos e pode dificultar a reação do condutor em caso de emergência.
  • Informe previamente seu plano de navegação e a lista de pessoas a bordo do iate clube e/ou marina e/ou instalação de apoio: Isso agiliza o resgate em uma eventualidade. Além disso, leve sempre um equipamento de comunicação testado antes de embarcar.
  • Combustível:Calcule o consumo da embarcação e abasteçam sempre a quantidade para ida e volta do passeio. Uma medida de segurança importante, é sempre guardar um terço para eventualidades.
  • Tenha cuidado redobrado quando houver pessoas na água:Quando ancorado, não movimente a embarcação se tiver alguém por perto na água. A diversão e a segurança precisam navegar juntas.

Fonte: Revista Náutica

Foto:  Shutterstock

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Aumento de águas-vivas nas praias durante o verão é fenômeno natural

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Quando chega o verão, o biólogo marinho Marcelo Szpilman, diretor-presidente do Aquário Marinho do Rio de Janeiro, sabe que será consultado inúmeras vezes sobre queimaduras de águas-vivas nas praias brasileiras. “O aumento na quantidade destes seres nesta época do ano é um fenômeno natural”, tranquiliza o especialista, acrescentando que, dessa forma, é normal que aumentem os casos de queimaduras. “Não há razão para pânico, pois não há nenhuma epidemia descontrolada”, salienta ele.

 

De acordo com Szpilman, a “invasão” de águas-vivas acontece porque é verão, época de reprodução de muitas espécies desses seres invertebrados, e isso gera aglomerações de fêmeas e machos. Basta uma corrente mais forte para empurrá-los para uma determinada região ou praia, gerando a tal “epidemia”.

 

Mesmo sendo um fato normal, ninguém quer ser atingido por uma água-viva. Mas, se acontecer, o que fazer num caso desse? “Antes de mais nada, não se deve passar a mão, muito menos esfregar o local”, ensina o biólogo, dizendo que isso ativa ainda mais o sistema de descarga dos nematocistos, células peçonhentas existentes nos tentáculos das águas-vivas e caravelas (animais marinhos) e que ficam grudadas na pele. Não se deve também lavar a região com água doce, pois o efeito é o mesmo. “Molhar com xixi, então, é pura lenda! Não existe nada que comprove que a urina iniba a ação dos nematocistos”, pontua Szpilman, afirmando que, depois de 20 a 40 minutos, a dor diminui sozinha.

 

Só o que funciona mesmo — acredite — é o vinagre. “O certo é lavar a pele com a própria água do mar e ir molhando com vinagre, por cerca de dez minutos. Depois, remova os tentáculos com uma pinça e volte a lavar o local com água salgada e vinagre, por mais meia hora”, recomenda. Antes que você pense se tratar de uma solução milagrosa, é bom que se diga que o vinagre não acaba com a dor. Como já foi dito, ela diminui sozinha, especialmente se o local receber compressas de gelo. No entanto, é fato que o ácido acético pode inibir a ação dos nematocistos que, por ventura, ainda estiverem presos à pele. “Em 90% dos casos, isso resolve.”

 

Vale frisar, ainda, que as águas-vivas queimam mesmo depois de mortas. E, como nem todo mundo consegue diferenciar uma água-viva morta há dias de uma recém-saída da água, convém não tocar nestes animais de jeito algum — mesmo quando eles estiverem na areia da praia. É bom lembrar, porém, que o que queima são só os tentáculos, não a bolha gelatinosa que dá forma a estes seres.

 

Outra coisa que deve ser observada é que as queimaduras não são as únicas consequências resultantes do contato com águas-vivas. “Em alguns casos, podem acontecer choques neurogênicos, frutos da descarga de grande volume de líquido peçonhento no sistema nervoso central”, diz Szpilman. Segundo ele, esse problema é particularmente sério no caso das caravelas, muito mais perigosas que as águas-vivas. “Quando isso acontece, molhar com vinagre não basta: é preciso ação médica e rápida”, adverte. Ainda assim, pelo sim, pelo não, vinagre é o melhor remédio. “Por isso, vale a pena ter sempre uma garrafa no barco, até porque ele também ajuda a temperar a salada”, diverte-se.

Fonte: Revista Náutica

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Rally Náutico da Bahia completa 10 anos

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O tradicional Rally Náutico da Bahia, um dos mais importantes do país, completa a 10ª edição em 2018. Desde sua primeira largada, mais de 200 milhas náuticas já foram percorridas na Baía de Todos os Santos, em competições marcadas pela confraternização e espírito esportivo. Nascido da vontade da Bahia Marina e do Yacht Clube da Bahia em difundir o setor náutico, o Rally Náutico reúne barcos e jets nas categorias Geral, Bahia e Aventura no dia 1º de dezembro. A largada acontece na Bahia Marina às 10h, intervalo na Ilha Bimbarras e premiação com festa de encerramento no Yacht Clube da Bahia.

 

Sob a coordenação técnica de Glênio Cogo, o Rally Náutico vem difundindo ao longo dos anos o uso do GPS na navegação. Esse ano, um aplicativo que vai reunir as informações sobre a competição está sendo desenvolvido e já está em fase de testes para aparelhos Android. Outra novidade para esse ano é que além da premiação por categoria, as equipes também serão premiadas. De acordo com Cogo, serão premiadas as equipes que tenham melhor desempenho, as que tenham melhor participação de animação, caracterização e as com maior número de embarcações inscritas.

 

Desde o ano passado os organizadores do rally optaram por uma rota com perfil mais turístico, para permitir à equipe competidora contemplar as belezas da Baía de Todos os Santos e navegar por pontos pouco explorados da costa, a exemplo da Ilha Bimbarras. Situada no município de São Francisco do Conde, a ilha passou a integrar a rota do evento como local de ponto neutro, no intervalo da prova. Em Bimbarras, quem comanda a festa é o DJ Chamuska.

 

“Nestes dez anos, o Rally se aperfeiçoou, inseriu tecnologias mais precisas, abrangeu novas rotas e novos desafios às equipes, abriu espaço para a categoria Aventura para iniciantes, e também para jets, que vem conquistando cada vez mais adeptos”, salienta Leilane Loureiro, diretora da Bahia Marina.

 

De acordo com o Comodoro do Yacht Clube, Marcelo Sacramento, a cada edição o Rally se reinventa para agregar antigas e novas gerações. “O Rally é muito mais que uma competição esportiva, é a união de pessoas em prol de um bem comum, o amor pelo mar. Desafios não nos faltam, mas o interesse em difundir o setor náutico é maior e esse ano teremos uma linda festa na Baía de Todos os Santos”.

 

O Rally Náutico da Bahia é uma prova de regularidade, sem ultrapassagens. O trajeto é determinado pela organização e o objetivo é que a equipe consiga seguir a rota mantendo as médias horárias pré-estabelecidas. Cada segundo vale ponto.

 

Para participar da prova, são permitidas embarcações iguais ou maiores de 18 Pés e Jet RunAbout (sentado), devidamente regulares junto à Marinha.

 

Os interessados poderão fazer as suas inscrições até sexta-feira, dia 30 de novembro, na administração da Bahia Marina, secretaria do Yacht Clube ou pelo site https://www.e-inscricao.com/ycb. O valor é de R$ 400,00 para as lanchas nas categorias Geral, Bahia e Aventura e R$ 160,00 para Jet.

 

Festa de encerramento

 

Como em todos os anos, o momento mais aguardando entre os competidores é festa de encerramento com a premiação, que tradicionalmente acontece no salão de festas do Yacht Clube da Bahia. Esse ano, a abertura fica por conta da banda Maria Te Viu e a principal atração que encerra o evento será o cantor Tatau (ex-Araketu).

 

 

O Rally Náutico é assinado pelo Yacht Clube e Bahia Marina e integra a programação do IV Festival Náutico de Salvador, realizado pela Prefeitura Municipal de Salvador, através da Empresa Salvador Turismo (Saltur).

 

Programação

 

DATA, LOCAL E HORÁRIO DO SORTEIO DA ORDEM DE LARGADA:

 

30/11/18 – Yacht Clube da Bahia, às 19:00h

Programação: Coquetel – Abertura – Apresentação da Rota/GPS e sorteio da ordem de largada

 

DATA, LOCAL E HORÁRIO DE LARGADA:

 

1º/12/18 – WAYPOINT PL – Bahia Marina

Categoria JET:

Início 10:01 h

*a primeira embarcação largará 5min após o último Jet.

Categoria Regularidade Náutica:

Início às 10:31 h (Embarcação)

Geral

Bahia

Categoria Aventura:

 

HORÁRIO OFICIAL DA PROVA:

 

Será divulgado relógio oficial de Prova pela equipe de cronometragem.

 

INTERVALO DE LARGADA:

60 segundos (00:01:00)

*Divisão de categorias por equipamentos e/ou acessórios.

 

DATA, LOCAL E HORÁRIO DE DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS:

 

16:00 h – Divulgação de Resultados Oficiais, entrega de troféus e festa de encerramento.

 

 

 

 

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Marinha do Brasil celebra o Dia Marítimo Mundial

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Como já é tradição, a Organização Marítima Internacional (IMO) celebra na última semana de setembro o Dia Marítimo Mundial. A Marinha do Brasil, no Rio de Janeiro, vai comemorar a data no dia 28 de setembro, na Praça Mauá, com a presença de autoridades e representantes da comunidade marítima, da Sociedade Amigos da Marinha (SOAMAR), das empresas de navegação e dos sindicatos ligados à atividade.

 

A IMO, agência especializada das Nações Unidas responsável pela proteção e segurança da navegação e a prevenção da poluição marinha causada por navios, celebra esta edição do Dia Marítimo Mundial destacando o aniversário de 70 anos da criação de sua convenção, cujo tema será “IMO 70: Nosso legado – Um transporte marítimo melhor para um futuro melhor”.

 

Entre as homenagens previstas na Praça Mauá, estão a entrega da Medalha Mérito Marítimo e do Distintivo de Comodoro a representantes da comunidade marítima. A cerimônia contará, ainda, com uma reverência ao patrono da Marinha Mercante do Brasil, Irineu Evangelista de Souza, o Visconde de Mauá.

 

Além do Rio de Janeiro, o Dia Marítimo Mundial também será celebrado em outras Organizações Militares da Marinha, como o Centro de Instrução Almirante Braz de Aguiar (CIABA) e diversas Capitanias dos Portos pelo Brasil.

 

O Dia Marítimo Mundial foi criado em 1978, durante a Convenção da Organização Marítima Consultiva Intergovernamental (IMCO), entidade que deu origem à atual IMO. Desde então, a data passou a ser comemorada em todo o mundo, especialmente para destacar a importância das indústrias marítimas no comércio internacional.

 

Fonte: Revista Mariner

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Dicas para descer o barco na rampa

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Mantenha suas crianças e passageiros seguros

 

Uma história sobre um menino australiano de quatro anos, que se afogou após ficar preso no banco de um automóvel durante o lançamento de um barco a partir de uma rampa, suscitou debates sobre atitudes simples que podem aumentar a segurança durante processos como esse.

 

A maioria dos barcos são lançados e recolocados na carreta sem incidentes ou danos. Mesmo assim, a margem para o erro existe, e ter crianças por perto neste momento pode dividir sua atenção e aumentar o risco. Aí vão alguns passos pouco discutidos, mas que podem te ajudar a proteger suas crianças, seus passageiros e você.

 

1 – Proteja os mais jovens

Isso significa sem crianças — especialmente desacompanhadas — no veículo durante o processo de lançar o barco ou recolocá-lo na carreta. Nessa conjuntura, o mesmo pode ser dito sobre manter as crianças fora do barco. A história do menino australiano tragicamente nos ensina que crianças, às vezes, não conseguem sair sozinhas de um veículo submerso. O ideal é que o processo envolva apenas dois adultos — um no carro, outro no barco.

 

2 – Supervisão adulta

Pisos escorregadios, tráfego denso, motoristas inquietos e docas precárias resultam em um ambiente perigoso, então recomendamos um terceiro adulto para manter as crianças em uma área segura. Crianças desacompanhadas certamente desejarão escapar, ignorando todos esses perigos. Tenha um adulto encarregado de supervisionar e mantê-las seguras, com coletes salva-vidas, e para levá-las até o barco quando o mesmo estiver pronto para partir. Quando retornar à marina, espere até que o veículo esteja fora da rampa, com a embarcação já sobre a carreta e em uma área segura para embarcar os pequenos no carro.

 

3 – Baixe as janelas

Comunicação é fundamental durante um lançamento. É quase impossível se comunicar verbalmente ou por meio de gestos quando a janela está fechada. Também recomendamos desligar o ar-condicionado e o rádio — o barulho de ambos pode interferir na comunicação entre os envolvidos na operação.

 

4 – De volta ao ponto neutro

Meu querido amigo Dick Uranga ensinou-me esse truque há 20 anos: uma vez que o veículo esteja descendo a rampa, coloque a transmissão no neutro. Assim, a função de ré e os breques do veículo não entrarão em conflito. Também evita que você deixe a transmissão em ré quando for a hora de sair da rampa — um erro que pode fazer, subitamente, seu veículo descer até a água. “Não ria”, dizia Uranga. “Eu vi isso acontecer.”

 

Fonte: Revista Mariner

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Confira 10 dúvidas sobre pintura de fundo que podem ser as suas

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A pintura do fundo do casco com tinta anti-incrustante é obrigatória para qualquer barco que fique parado na água. E a melhor hora é agora, no inverno, quando o clima fica mais seco. Confira 10 dúvidas sobre o assunto:

 

  1. Todo barco precisa de pintura de fundo?

Não. Só os que ficam guardados em vagas molhadas, portanto em contato permanente com a água. Ou seja, veleiros e lanchas maiores. Isso porque o gelcoat que reveste a fibra de vidro não deve ficar submerso por mais de cinco dias seguidos, razão pela qual exige tinta anti-incrustante no fundo.

 

  1. Toda tinta anti-incrustante é venenosa?

Não. Já há tintas do gênero livres de cobre e outros metais pesados, como o óxido cuproso, que repelem os organismos marinhos com a mesma eficiência e ainda tem capacidade de autopolimento, ou seja, vão se desgastando gradativamente pelo atrito com a água, reativando assim a sua eficiência, sem perder a capacidade anti-incrustante nem fazer mal ao meio-ambiente.

 

  1. Como saber se está na hora de pintar o fundo do casco?

Quando começar a surgir limo, o que, depois, abrigará uma colônia de algas, que, por sua vez, atrairão as cracas, que precisam ser eliminadas, porque infestam rapidamente o casco inteiro. A hora certa é quando as incrustações estiverem começando a se instalar e não quando o barco já estiver infestado.

 

  1. É preciso chamar um pintor especializado ou dá para pintar por conta própria?

O ideal é contratar um profissional, porque a aplicação (bem como a limpeza prévia do casco, que é fundamental para a eficiência, fixação e durabilidade da tinta) exige cuidados, até para a saúde. Além disso, há uma sequência de primers e tempos de secagem que precisam ser seguidos. Mas se não houver nenhum pintor com boas recomendações, é melhor fazer por conta própria, embora seja um serviço cansativo e demorado.

 

  1. O que é preciso ter para pintar o fundo de um casco?

Além de espaço adequado e equipamentos de proteção, como macacão, óculos, máscara com filtro, luvas e botas, fita adesiva para pintura, lixadeira, lixas d’água números 60 a 120, solvente, espátula, bandejas para tinta, rolos de pelos médios, trinchas de meia a quatro polegadas (para os cantos mais difíceis), lona para os respingos, estopa e — claro — as tintas. A saber, primer de adesão, primer intermediário e a tinta anti-incrustante propriamente dita.

 

  1. Rolo, pincel ou pistola? O que é melhor usar?

O ideal é contratar um profissional, porque a aplicação (bem como a limpeza prévia do casco, que é fundamental para a eficiência, fixação e durabilidade da tinta) exige cuidados, até para a saúde. Além disso, há uma sequência de primers e tempos de secagem que precisam ser seguidos. Mas se não houver nenhum pintor com boas recomendações, é melhor fazer por conta própria, embora seja um serviço cansativo e demorado.

 

  1. Como calcular a quantidade de tinta necessária?

Há fórmulas para se calcular a área exata a ser pintada e, consequentemente, a quantidade de tinta necessária. As mais comuns são: boca + calado x comprimento da linha d’água (para lanchas), e boca + calado x 0,75 x comprimento da linha d’água (para veleiros). Ambas indicam a área a ser pintada em m2.

 

  1. Faz diferença se o casco é de metal, madeira ou fibra de vidro?

Não. As tintas anti-incrustantes servem para qualquer tipo de casco. O que muda é o primer que será aplicado antes e que, este sim, deve ser específico. Ele deve ser aplicado com duas ou três demãos, neste caso com uma camada intermediária, o tie-coat, que, além de dar proteção extra, promove a aderência entre o primeiro primer e a tinta anti-incrustante, que é aplicada só no fim do processo.

 

  1. Qual é a melhor época do ano para refazer a pintura de fundo?

Quanto mais seco e menos umidade no ar houver, melhor. Ou seja, a melhor época é agora, no inverno, quando chove pouco. Como referência, escolha dias com umidade do ar em torno dos 65%, para não comprometer a qualidade da pintura.

 

  1. É preciso remover completamente a tinta antiga?

Nem sempre. Se ela não estiver muito grossa ou descolando, basta limpá-la bem e aplicar (desde que seja a mesma tinta) por cima. Mas há um limite para repinturas: não mais que quatro. Após isso, é preciso eliminar todas elas, até chegar ao primer, preservando, no entanto, o gelcoat do casco.

 

Fonte: Revista Náutica

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Após passar 20 meses velejando, Aleixo Belov retorna a Salvador

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O navegador Aleixo Belov traz a Salvador o Veleiro Escola Fraternidade, após 20 meses percorrendo os mares do mundo. O retorno acontecerá neste sábado, 4, às 10h no porto da cidade. O espaço ficará aberto ao público de forma gratuita.

 

Belov retorna à capital baiana após realizar sua quinta volta ao mundo. A prioridade desta viagem era antes de tudo visitar o Alaska. “É um lugar exótico, com muitas geleiras, ursos e salmões. O Alaska é um lugar único”, explica o navegador sobre a experiência.

 

A decisão do engenheiro de visitar ao Alaska surgiu baseado nas últimas viagens. “Já realizei três viagens sozinho ao redor do mundo e as duas últimas levei alguns estudantes. Como ainda não inha passado pelo Alaska, decidi que era o momento de conhecer, agora faltam poucos lugares”, explica Aleixo.

 

Após navegar pelo mar do Caribe, Parque Nacional da Ilha de Cocos da Costa Rica e até Parque Nacional Kenai Fjords, Aleixo reúne experiências singulares que marcaram sua vida. “No mar ficamos longe de hospital, se alguém passar mal fica difícil. Viver é arriscado, porém gostoso”, conta.

 

Conhecimento: o motivo das viagens

 

Após realizar três viagens ao redor no mundo sozinho, Aleixo decidiu construir o Veleiro Escola Fraternidade. Possuindo 21 metros e 80 tolenadas, o barco se tornou um motivo a mais para que o navegador mantivesse as viagens e dessa vez acompanhado.

 

Belov explica que as inscrições são realizadas através da internet, quando ele divulga a próxima viagem. Ele explica que iniciou com 26 alunos presentes no veleiro e depois reduziu para 17, com receio de acidentes ao longo da viagem.

 

Cada grupo que viaja ao lado de Belov conhece um quarto do percurso total. O navegador sempre vai a um ponto e retorna a Salvador para que mais pessoas possam ter a possibilidade de experimentar.

 

Os alunos não precisam investir para participar da viagem, o próprio Aleixo paga as necessidades dos componentes, incluindo passagens de avião para quem não mora na capital baiana.

 

Quanto ao processo de escolha, Aleixo afirma que prefere aqueles que nunca tiveram oportunidades para conhecer o mundo. “Quem nunca conheceu os lugares deseja aprender e o Veleiro Escola Fraternidade possibilita isso”, afirma.

 

O navegador explica o que motivou realizar as cinco voltas ao mundo: “A curiosidade sobre como vivem os povos, além de comparar com a nossa sociedade. O foco principal é encontrar o sentido da vida”.

 

As experiências de Aleixo estão registradas em sete livros e ainda há 17 cadernos de 200 folhas com relatos das viagens, além de vídeos que se tornarão filmes, segundo o navegador.

 

Veleiro Escola Fraternidade foi criado para que Belov levasse mais tripulantes a conhecer o mundoVeleiro Escola Fraternidade foi criado para que Belov levasse mais tripulantes a conhecer o mundo

Uma pausa, o retorno para casa

 

Embora tenha dito que conheceu quase o mundo todo e que já até “reclamou com o Criador por ter feito um planeta pequeno”, Aleixo no momento irá retornar a Salvador e não possui planejamento para viajar no momento.

 

“Não há nada marcado, eu tenho 75 anos e quero produzir meus filmes e livros. Se após esses projetos eu estiver com saúde, irei viajar novamente”, afirma.

 

Aleixo afirmou que estava com saudade de voltar para casa, mas não para a rotina que tanto buscou fugir. O navegador contou que em conversa com pessoas próximas ouviu que ele “fugiu da gaiola, mas deixou a porta aberta para retornar e nem todo mundo tem essa possibilidade”.

 

Desprendido da terra, Belov ressalta diversas vezes ao longo da entrevista sobre a importância de viajar e o aprendizado que recebeu ao longo desses roteiros. O engenheiro agora irá focar em trabalhar em sua empresa, a Belov Engenharia Limitada, que atua com obras marítimas, portos e sub-aquáticas.

 

Fonte: Jornal A Tarde| Keyla Pereira |

Foto: Divulgação

 

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Tribunal Marítimo tem um novo Presidente

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Tribunal Marítimo tem um novo Presidente

 

No dia 30 de julho, durante sessão extraordinária e solene, o Vice-Almirante (RM1) Wilson Pereira de Lima Filho, ex-Diretor de Portos e Costas, assumiu o cargo de Presidente do Tribunal Marítimo, anteriormente exercido pelo Vice-Almirante (RM1) Marcos Nunes de Miranda. A cerimônia de transmissão de cargo, presidida pelo Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Eduardo Bacellar Leal Ferreira, foi prestigiada por grande público, entre Autoridades da Marinha do Brasil, representantes de segmentos da Marinha Mercante, da construção naval, membros do poder judiciário, além de representantes de outros órgãos federais e sindicatos.

 

Com mais de 40 anos de serviços prestados à Marinha, o Almirante Lima Filho já foi Diretor de Portos e Costas, Comandante do 8º Distrito Naval, Capitão dos Portos de Alagoas e do Rio de Janeiro, entre outras comissões.

 

O Tribunal Marítimo, vinculado ao Comando da Marinha, é um órgão autônomo, auxiliar do Poder Judiciário, que tem jurisdição em todo o território nacional. O novo Presidente do Tribunal Marítimo terá pela frente o desafio de conduzir os julgamentos de processos dos acidentes e fatos da navegação marítima, fluvial e lacustre, e, ainda, a concessão de: Registro da Propriedade Marítima, de armadores de navios brasileiros, do Registro Especial Brasileiro (REB) e dos ônus que incidem sobre as embarcações nacionais.

 

Tamanha é a importância das decisões do Tribunal que o novo Código de Processo Civil, em seu art. 313, inciso VII, determina a suspensão do processo quando se discutir em juízo questão decorrente de acidentes e fatos da navegação de competência do Tribunal Marítimo.

 

Por lei, a “Corte do mar” exerce jurisdição sobre todas as embarcações ou a  elas equiparadas que arvoram bandeira brasileira e sobre todos os marítimos brasileiros, no Brasil ou em qualquer mar ou via navegável estrangeira ou internacional; sobre qualquer navio ou marítimo estrangeiros, sobre proprietários, armadores, afretadores e demais pessoas, de qualquer nacionalidade nas águas jurisdicionais brasileiras, assim como ilhas artificiais e instalações, sempre respeitando os acordos firmados pelo Brasil e as normas de Direito Internacional.

 

Fonte Redação Mariner Brasil

 

Foto: divulgação/Marinha do Brasil

 

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Como diagnosticar e reparar vibrações do eixo em barcos com motor de centro

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Você tem certeza de que não bateu no fundo, mas, de repente, as travas dos paineiros começam a chacoalhar e fazer um barulhinho chato, e um formigamento sobe pelas suas canelas até atingir sua espinha. Jeff Fay, proprietário do estaleiro de manutenção Fay’s Boat Yard, localizado em New Hampshire (EUA), explica como detectar e consertar as vibrações dos eixos em lanchas com motores de centro.

 

Em primeiro lugar, dedique alguns momentos ao hélice. Um pedaço de pau flutuando na superfície pode entortar a pá sem que hajam sinais visíveis em sua superfície. Depois, verifique o eixo. “Se uma pá de um hélice entortou por algum motivo, a chance de o eixo também estar torto é bastante boa”, diz Jeff. Utilize um micrômetro firmemente preso ao casco para verificar a variação do eixo na ponta. Se ao girar o eixo a variação no micrômetro for maior do que 5 centésimos de milímetro, o mesmo terá de ser retificado. Uma medição no meio do eixo não deverá passar de 12 centésimos de milímetro.

 

Normalmente, o pé de galinha não se desalinha a não ser que o barco encalhe com brutalidade, mas as buchas em seu interior podem se desgastar, especialmente se linha de pesca se enroscar entre o eixo e sua porção central emborrachada. Aplique esforço lateral no eixo, perto da bucha. Caso haja algum movimento perceptível, pode ser aí a fonte das vibrações.

 

O próximo passo é examinar a casa de máquinas. “Se tiver algo quebrado, geralmente dá na cara, fica bem aparente”, explica Jeff. Compare os suportes e coxins dos motores de boreste e bombordo, pois pode ser que um deles esteja rachado ou até quebrado. Verifique também a longarina de apoio dos motores, se está bem firme, pois não é raro ter apodrecido por dentro.

 

Se todos esses componentes estiverem em ordem, dê uma segunda verificada com o auxílio de um ajudante. De acordo com Jeff, “às vezes a madeira por dentro de longarinas de fibra de vidro apodrece.

 

Mesmo que aparentem solidez, e que o motor pareça estar firme, quando é aplicada pressão os suportes dos coxins podem ceder, dando origem a vibrações”. Quando os suportes forem presos com parafusos autoatarraxantes (infelizmente uma prática comum), verifique se os mesmos estão dando aperto. Se não, é hora de chamar um especialista em compósitos.

 

1º Passo 
Problemas com os coxins nem sempre são fáceis de detectar. “Os coxins possuem insertos de borracha que se deterioram com o tempo”, informa Jeff. “Desconecte o eixo do motor e observe as flanges”. Se um coxim estiver deteriorado, o motor abaixa no canto onde ele está montado. Por exemplo, se as flanges estiverem mais afastadas, digamos na parte superior a boreste (às 14h00, com a flange vista pela popa) e sem  folga na parte inferior a bombordo (às 20h00), muito provavelmente o coxim frontal de bombordo está comprometido. Além disso, coxins podem ser ajustados, garantindo que o motor esteja alinhado com o eixo do barco e o de propulsão.

 

2º Passo 
Os coxins também possuem regulagem de altura por meio de um eixo com rosca, que transpassa o suporte fixado no bloco do motor e é suportado por porcas e arruelas. Girar essas porcas permite ajustar a altura do motor.

 

3º Passo 
Contraporcas por cima das porcas de ajuste ou usar porcas travantes garantem que o motor permaneça alinhado.

 

Fonte: Revista Mariner