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A velejadora que participou da regata mais extrema do mundo

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Para Tasha Hacker, uma autoproclamada reles cruzeirista, a regata Clipper Round the World foi como passar uma temporada em um treinamento militar de elite

“Todo mundo ao convés, imediatamente!”

Minutos antes a adriça do Spinnacker se rompeu, fazendo com que a vela voasse para dentro d’água, tal qual toalha molhada. Nesse momento me encontro no salão principal e estou me preparando para o pior. Nosso barco está velejando em condições extremas há horas, enfrentando ventos de 50 nós e vagalhões de 20 metros de altura, enquanto o nosso Spinnacker nos proporcionava velocidades que excediam os 30 nós.

Estou aterrorizada na hora em que somos chamados para o centro das ações, mas pronta para agir.

Nas duas últimas semanas, desde que partimos da Cidade do Cabo, na África do Sul, em direção à Austrália, sono tem sido artigo de luxo entre os tripulantes do Henry Lloyd, uma das 12 máquinas de regatas de 70 pés que disputa a “Clipper Round the World”. E se existe uma coisa que a tripulação — um misto de novatos e velejadores experientes —está aprendendo é que não há descanso abaixo do paralelo 40, que não por acaso é conhecido como “The Roaring 40s”(“os 40 que rugem”, numa tradução livre).

Mesmo dentro do veleiro, onde normalmente nos sentimos seguros, os ruídos gerados pelos ventos e ondas dos Mares do Sul, em seu eterno dueto com os gritos apavorados de quem está no convés, lembram momentos pré-apocalípticos. Rapidamente, visto meu colete salva-vidas e o cabo de segurança e me preparo para ajudar no cabo de guerra que virou a ação de recuperar o Spinnacker que foi para dentro do mar. Nesse instante, minha cabeça se enche de dúvidas: “Isso é insano. O que estou fazendo aqui?”

Minha experiência anterior se limita a cinco anos de velejadas de fim de semana em Nova York e um cruzeiro até o Caribe a bordo de nosso Catalina 34. E, no momento, com uma tripulação de mais 20, estou ajudando a resgatar um Spinnacker de dentro do oceano em condições totalmente adversas. Por um momento fiquei imaginando se o arrependimento tem essa cara.

Volta ao mundo?
“Candidatei-me para a Regata Clipper”, contou-me com um certo cuidado meu marido, Ryan Horsnail, enquanto apreciava uma taça de vinho — e, discretamente, observava a minha reação. Estávamos no cockpit do nosso Catalina 34, vendo o pôr do sol em Manhasset Bay, NY.

“O que é isso?”, perguntei. “É uma regata que dá a volta ao mundo, em barcos minimalistas e que começa em…”

“Volta ao mundo?”,  interrompi abruptamente.

“É, mas a gente não precisa correr a regata inteira. Pode-se participar de  apenas uma ou duas pernas, que é o que pretendo.”

Minha cabeça começou a ficar a mil por hora. Será que ele está falando daquelas velejadas malucas que a gente vê no YouTube? Como a Volvo Ocean Race, em que os tripulantes usam capacetes e sobem o mastro para desenroscar velas durante tempestades homéricas? Isso é muito maluco!

“Quando é essa regata?”, pergunto, tentando disfarçar o pânico.

“Começa em Londres em setembro de 2013 e termina no verão seguinte. Gostaria de participar das pernas um e três. A terceira é nos Mares do Sul e, pelo que sei, é a mais ‘animal’ delas.”

“Mas, e as Bahamas?” Por mais de um ano estávamos planejando essa viagem e subitamente começo a desconfiar que Ryan quer sugerir uma velejada até Londres em nosso Catalina 34.

“A Clipper começa daqui a mais de um ano, dá tempo de ir até as Bahamas antes disso e voltar para o treino.”

“Vai ter um treino? Que tipo de treino?”

“Claro que vai ter um treino. Cerca de 30% dos tripulantes que participam da regata não têm experiência anterior nenhuma”, diz Ryan.

E então estou intrigada. Eles arregimentam pessoas que não têm a menor noção de como velejar, treinam e mandam dar a volta ao mundo em máquinas de regata?

Desde que compramos Hideaway, há cerca de cinco anos, sempre confiei a nobre arte da vela ao Ryan. E aqui estamos, a poucas semanas de zarpar em direção ao Caribe. Definitivamente, acho que um pouco de treinamento me cairia bem.

“Você acha que o treinamento para fazer a Clipper seria útil também em cruzeiro?”, pergunto. “Quer dizer, de qualquer forma me faria ser uma velejadora melhor, não acha?”

Ryan olha para mim com interesse. “Claro, né? Quer dizer, vamos sair em condições climáticas que jamais espero encontrar no nosso veleiro. E, se aprendermos a velejar nessas condições, teremos muito mais confiança para velejar qualquer barco. Por quê? Você está pensando em ir também?”

De repente me vejo esfregando nervosamente as mãos. E recordando as primeiras vezes em que fomos velejar. Morria de medo cada vez que o barco adernava mais do que 15 graus, achando que ia tombar. Lembro de quão pouco eu sabia e até onde já cheguei.

Correr regatas em mar aberto é totalmente diferente de realizar pequenos cruzeiros costeiros. No entanto, consigo vislumbrar quem serei no futuro: a pessoa que volta de uma aventura e está pronta para comandar o próprio veleiro.

“Você acha que eu consigo? Quer dizer, você é um velejador experiente e eu não.”
Ryan sorri. “Você quer, não quer? É claro que é capaz; quando terminarmos vai capitanear o Hideaway!”

Vamos treinar!
Podemos velejar em barcos separados?”, pergunto, torcendo para que não haja decepção na resposta de Ryan. “É porque acho que vou aprender mais, se você não estiver o tempo todo para me ajudar”. Ryan sorri: “Claro!”

“Como faço para me inscrever?”, pergunto, torcendo sinceramente para não me arrepender.

“Para o chão, e pague cinco flexões de braço!”, grita o comandante do nosso veleiro. Percebo que acabei de cometer o erro primário de passar correndo no deck a sotavento, o que pode ser muito perigoso, especialmente em alto-mar.

“Foi mal”, respondo, soltando o cabo do running da catraca. “Posso pagar no final do treino?”

“Só se você quiser pagar cinquenta, em vez de cinco. Pague cinco já!” Me jogo no chão, xingando a mim mesma pelo tempo perdido, enquanto faço as cinco flexões o mais rápido que posso. Em seguida, volto para minha posição na catraca do runner, com os músculos tesos e sentindo meu coração pulsando forte no peito. Nosso veleiro está competindo contra o do Ryan em uma disputa para ver quem troca a buja primeiro e assim ver o que aprendemos nessa primeira semana de treinamento para a Clipper. E nesse momento estou extremamente focada. É vencer ou vencer.

“Preparar para o bordo!”, grita o timoneiro. “Preparando runner!”, respondo, recolhendo o cabo do outro lado, trocando de mão e torcendo ao máximo meu tronco para compensar pelo tempo perdido. “Runner pronto!”

“Bordoooo.” Conforme a manobra vai sendo executada, sons de cabos zunindo pelo deck e velas panejando preenchem o ar para então serem substituídos pelos ruídos característicos das catracas dando suporte para os ajustes. Giro o manicaca da minha catraca até o cabo gemer sob pressão e por um instante procuro com o olhar o barco do Ryan. A equipe dele ainda está agachada no convés, velas panejando e nenhum sinal de estarem perto de completar a manobra.

“Yes!”, gritamos em nosso time enquanto nos deslocamos para o guarda-mancebos de barlavento com nosso barco passando tão próximo do deles que fica impossível eles não notarem os sorrisos da vitória em nossos rostos. Ryan está me encarando do barco dele com um olhar de “nem pense em tirar sarro de mim!  Afinal, fui eu quem te ensinou a velejar…”

Quero ir para casa!

Os turnos são de quatro horas, as refeições e o sono curto ditam o ritmo dos nossos dias a bordo. E quando somos privados de um dos dois, as emoções vêm à flor da pele, manifestando-se com gritos, choros e fugidas para o banheiro.

Essa é a minha lembrança da semana final de treino. A equipe do  Henry Lloyd está tão cansada que esboça pouca reação quando finalmente retornamos a Britain’s Gosport Marina às 4h da manhã, depois de cinco dias fora. Deveríamos estar celebrando a nossa graduação, mas em vez disso adotamos um solene silêncio. Em nossas mentes cada um se pergunta se a Clipper será mesmo a aventura que tanto imaginamos.

Eu mesma estou pensando seriamente sobre isso. Se estou nesse estado lamentável após apenas cinco dias no Canal da Mancha, como será navegar três semanas nos perigosos Mares do Sul? Lembro o que me motivou a correr essa regata em primeiro lugar: treinar, velejar e superar meus medos.

E, por incrível que pareça, não são esses os meus maiores desafios. Falta de conforto, de sono, fazer xixi a 45 graus, cozinhar para 20, não tomar banho, conflitos de personalidade, beliches com goteiras, sacos de velas como sofás, falta de espaço e, principalmente, falta de privacidade: são esses os fatores que estão me levando à loucura.

Pensei ter feito um bom preparo psicológico para o desafio extremo de singrar os oceanos a bordo de um veleiro de 70 pés. O que não tinha previsto, e que é muito mais difícil, é viver um mês num espaço confinado com mais 20 pessoas.

Em meio à ação
Meus companheiros já estão em plena ação no convés e, antes que a dúvida e o medo influenciem a minha consciência, subo para onde está a ação e agarro um pedaço do Spinnacker amerissado, que naquele momento está tentando catapultar metade da tripulação na água.

Esqueço a minha própria segurança. Só o que me preocupa é que, a cada minuto em que arrastamos a vela pela água, nossos concorrentes estão se aproximando, para nos tirar do pódio. Daí puxo com ainda mais força, até que todo o pano ensopado esteja a bordo. E aí começa o trabalho pesado: substituímos a adriça rompida, trazemos um novo Spinnacker para o convés enquanto o outro é guardado. Cada uma dessas manobras nos custa tempo precioso.

Faltando apenas 60 milhas para a linha de chegada, o Henry Lloyd está entre os três primeiros, tentando a sua primeira vitória. E estamos tão perto da costa que imagino poder até sentir o cheiro da terra firme.

Mais tarde estou ao timão. Estamos com vento de popa há exatas 4 horas, o Spinnacker puxando forte; meu foco é manter o rumo, o que faço mantendo certa estrela na visada entre o mastro e a cruzeta. Dessa forma consigo a combinação ideal entre rumo, inclinação e velocidade. Estou fitando os céus com as mãos tão firmes na roda de leme como se a minha vida dependesse disso. Através do canto dos olhos percebo o restante do time concentrado em suas respectivas funções.

No princípio da alvorada, conseguimos ver o logotipo do barco exatamente à nossa frente: é o Great Britain. O radar revela que ele se encontra a 1,7 milhas à nossa frente. Ou seja, apenas 1,7 milhas nos separam do primeiro lugar no pódio.

Dois tripulantes estão nas catraias principais, prontos para a ação. Quando o trimmer dá o comando, seus braços movem-se em perfeita sincronia. É como observar o mecanismo de um relógio: o barco balança, o Spinnacker paneja, o trimmer grita, os meninos da catraca pedalam… somos o exemplo da disciplina e da determinação.

Nosso comandante, Eric, anuncia que cobrimos 15 milhas na última hora. “Se conseguirmos manter o ritmo, vamos quebrar o recorde de velocidade de singradura do PSP Logistics”, sabendo que isso vai impactar-me em especial, pois é o veleiro em que está meu marido.

Mas todos sabemos que não temos mais 24 horas para quebrar o recorde de 311 milhas. Essa regata termina no máximo em 6h. “Foco”, repito para mim mesma.

Meus olhos estão vermelhos pela falta de sono e excesso de cafeína, e os músculos dos ombros me lembrando de sua existência através de uma incessante dor. Combato a dor viajando para o passado, lembrando de uma experiência similar durante a maratona da montanha de Andirondack, em que tive que suportar uma dor excruciante nos ligamentos isquiotibiais. “Você já suportou dores piores por mais tempo”, digo para mim mesma, “continua aí e não reclama…”

Assim que o sol apareceu no horizonte, Eric comenta, enquanto vê sua equipe trabalhando em sincronia: “Não importa o que aconteça no final, quero que vocês se lembrem desse momento. É algo do que podem se orgulhar.” Não sei se estávamos cansados demais, maravilhados ou simplesmente focados em nossas tarefas, o fato é que ninguém teceu nenhum comentário. Só movemos levemente a cabeça em sinal de concordância.

“Pedalem!”, alguém grita e os braços se movem. “Parou!”. Chegamos ainda mais perto do Great Britain mas, em seguida, eles se distanciam de novo. Chegamos perto, e eles se afastam. Ficamos nessa dança até que o Henry Lloyd cruza a linha de chegada em segundo lugar, 27 minutos atrás do  Great Britain.

21 dias, 5.000 milhas e a regata de nossas vidas se resume a esses 27 minutos.

Quando se chega tão perto, 27 minutos podem te assombrar. O que seria se aquela adriça não tivesse rompido? E se a gente tivesse recolhido o Spinnacker mais rapidamente? E se todas aquelas trocas de vela tivessem sido perfeitas?

Acima dessas perguntas, no entanto, penso nas pequenas vitórias nas últimas semanas, enquanto cruzamos a linha. Como, por exemplo, quebrar o recorde de velocidade da difícil Clipper, alcançando 33,9 nós ou bater outros dez barcos idênticos. Lembro-me também da dor, por exemplo, quando um cabo do Spinnacker voou em cheio no meu rosto ou quando passei uma hora no púlpito vomitando, agarrada na buja.

Penso também se essas vitórias teriam o mesmo gosto, se tudo tivesse sido fácil. Lembro das primeiras conversas com Ryan sobre a Regata Clipper, as dúvidas e medos em função da pouca experiência. E, de repente, vejo que consegui ser aquela a que me propus. Sou a mulher que imaginava me tornar quando pela primeira vez pensei em participar da Clipper. Me tornei aquela que adquiriu a confiança para tocar seu próprio barco sozinha, depois de enfrentar os Mares do Sul e seus ventos com força de furacão.

Não sou apenas uma sobrevivente da Clipper; eu cresci! E agora, que estou em terra firme e em segurança, refletindo sobre a experiência mais desafiadora da minha vida, posso afirmar sem medo que não me arrependo nem um pouco.

Arrependimento não vem da dor, desconforto ou de levar seu corpo ao limite. Vem de não saber quais são suas reais capacidades, de nunca tentar descobrir onde estão.

Agora que conquistei a famigerada Clipper Round the World e depois de ter me apaixonado por regatas oceânicas, a pergunta deixou de ser “Será que vou me arrepender?” para ser “E aí, qual é a próxima ?”

*Texto: Tasha Hacker

Fonte: Revista Mariner Brasil

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Mulheres ganham espaço na Semana de Vela de Ilhabela

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Em uma competição com 85% de homens, elas mostram como fazem a diferença no maior evento náutico da América Latina

A 44ª edição da Semana de Vela de Ilhabela, que está sendo disputada no Litoral Norte Paulista, se mostra especial para um grupo específico de velejadores. Considerando os 123 barcos participantes, cerca de 130 atletas, ou 15% dos tripulantes, são do sexo feminino e entre elas quatro são comandantes. A tendência de crescimento não ocorre só na competição brasileira! A regata de Volta ao Mundo, por exemplo, mudou suas regras de tripulação para ter mais mulheres a bordo.

Na Semana de Vela de Ilhabela 2017, uma equipe é praticamente toda delas! O BL3 colocou um Felci 315 com velejadoras formadas pela escola de vela da ilha. Apenas o comandante, o experiente Edgardo Vieytes, com participações em regata de ponto, é homem. O evento também marca o retorno de Tatiana Almeida às regatas. A carioca venceu a batalha mais difícil de sua vida superando um câncer de pâncreas com metástase no fígado, descoberto em 2015, e agora integra o time do Kaikias, barco escolhido pela Marinha do Brasil para competir na classe C30. “É uma emoção muito grande poder voltar à velejar, era tudo o que eu queria”, contou Tati.

Ao lado de Tatiana estão as irmãs Renata e Fernanda Decnop, que fizeram campanha olímpica em 2012 na classe Match Race. Para a Rio 2016 cada uma tomou um rumo após o fim da categoria e Fernanda ganhou a vaga na classe Laser. ”É muito bom reunir o time novamente, tivemos muitas histórias juntas e somos amigas. Eu não velejava desde a última regata olímpica no Rio de Janeiro”, contou Fernanda Decnop.

Histórias como essa e também o crescimento do número de mulheres velejando inspiram a jovem Brenda Furlin de 13 anos. A mirim do Itajaí Sailing Team, equipe de Santa Catarina na regata, está aprendendo muito nas regatas da classe IRC. ”Minha função é aprender! Eu dou suporte à tripulação nas manobras e fico sempre observando. Gostei muito dessa minha experiência na vela oceânica”.

A Semana de Vela de Ilhabela é um evento democrático, com opções de barcos e regatas para todas as equipes e tripulações. E nessa onda vários times femininos fizeram sucesso. Um deles foi o Jazz, quando era comandado por Valéria Ravanni. Em depoimento na edição passada, a velejadora lembrou que foi uma das pioneiras em dar oportunidade às mulheres. ”A vela é uma modalidade predominantemente masculina, mas houve um aumento no número de velejadoras nos últimos anos. Fora do Brasil não tem isso de vela masculina e feminina! Quando comprei meu primeiro barco, eu convidei outras meninas para velejar comigo e ter a mesma oportunidade. Não tenham nenhum tipo de pudor, venham correr a Semana de Vela”.

 

Fonte: http://www.revistamariner.com.br/noticias/mulheres-ganham-espaco-na-semana-de-vela-de-ilhabela

 

 

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Salvador deve ganhar nova marina no segundo semestre de 2018

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O projeto de uma nova marina no bairro do Lobato, em Salvador, faz parte do programa Salvador 360, lançado pela Prefeitura no fim de maio e que visa atrair investimentos e facilitar a vida do cidadão. Com um investimento de R$ 120 milhões vindos da iniciativa privada – através de um consórcio ítalo-americano –, a marina deverá ocupar cerca de um terço de uma área de 180 mil metros quadrados. Localizada em uma área de proteção ambiental, o projeto, segundo o subsecretário da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (Sedur), Sérgio Guanabara, já possui as licenças para o desmanche e a supressão da vegetação do local.

“Essa marina vem a trazer uma característica que outras na cidade não possuem, que é a capacidade de armazenar barcos no seco”, explicou Guanabara. Para trazer mais qualidade ao empreendimento, o dono do terreno, o investidor Luiz Antônio de Arruda Sampaio, vem recebendo o apoio e o suporte de dois dos mais importantes navegadores do país, como Aleixo Belov e Torben Grael, através de consultoria.

“É um investimento em uma região importante, principalmente se observarmos que Salvador tem vocação para o turismo náutico. De um lado, temos a Baía de Todos-os-Santos e, do outro, o Oceano Atlântico. Será um espaço muito importante para recepcionar os turistas e baianos, principalmente os da região do Subúrbio, que serão os maiores beneficiados”, destacou.

Além da Marina, a ideia é a de que haja, ao longo do terreno, outras construções, como uma vila gastronômica – em moldes semelhantes ao que existe na Praia do Forte, no litoral norte baiano –, uma escola de formação de marinheiros, uma oficina para manutenção de barcos e um empreendimento imobiliário, com casas e edifícios de até quatro andares. Apenas na parte residencial, o investimento deverá ser de R$ 680 milhões.

Segundo o subsecretário da Sedur, o projeto, atualmente, está na fase de licenciamento e, com relação ao píer, está sendo feita a chamada análise batimétrica, que é a medição da profundidade de rios, lagos e oceanos. Se tudo transcorrer conforme o esperado, as obras devem começar entre 60 e 90 dias e capital baiana ganhar o novo equipamento no segundo semestre de 2018.

 

Fonte: Revista Náutica

Marina Boat Day, festa no mar, em foto o evento realizado em 2016 (1)

Carla Visi anima Marina Boat Day, sábado, na Ilha de Bimbarras

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Uma das mais belas e mais bem conservadas ilhas da Baia de Todos os Santos, Bimbarras, que possui grande extensão de mata atlântica com manguezais e restingas, é o cenário da terceira edição da Marina Boat Day, evento anual que reúne navegadores em torno de um show musical, em palco flutuante. O evento será realizado no próximo sábado, 21/01, a partir das 10 horas da manhã, data em que está prevista a maré morta. O destino fica próximo às ilhas de Maria Guarda e Bom Jesus.

A cantora Carla Visi, que promete um show com sucessos do axé music e do MPB, será a atração do evento, no comando da banda Simpatia. A expectativa é que mais de 200 embarcações entre barcos, veleiros e jets participem deste evento náutico que já é aguardado com expectativa, em função do sucesso das duas edições anteriores, realizadas na Coroa do Limo de Itaparica (2015) e Ilha de Matarandiba (2016).

O Marina Boat Day é uma realização da loja de barcos Marina Boat e que conta o patrocínio da Fibrafort – lanchas Focker, maior estaleiro brasileiro; Azimut, maior fabricante de iates de luxo do mundo e da Yamaha, maior fabricante de motores náuticos do mundo.”

Saiba sobre a importância de certificar sua embarcação

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Há boias, coletes salva-vidas e todo o material de salvatagem a bordo. Com as cartas náuticas da região onde irá navegar, você sai para o mar aberto e pensa que está seguro. É aí que mora o perigo. Será que a fiação da parte elétrica encontra-se bem fixada? Não há óleo derramado no entorno do motor? Essas e outras questões não passam pela cabeça de quem só quer curtir as delícias do mar. Mas deveriam. Segundo a Diretoria de Portos e Costas da Marinha do Brasil, 44% dos incêndios em barcos registrados no país, nos últimos três anos, ocorreram em embarcações de esporte e recreio. Acidentes que poderiam ser evitados se os donos fizessem uma inspeção anual. Em alguns casos, inclusive, essa inspeção é obrigatória e gera um documento chamado certificação, reconhecido pela autoridade marítima, como explica Ed Nascimento, diretor técnico da AWS Service, que atua no desenvolvimento de projetos navais, vistorias e inspeções técnicas.

1- Qual é a importância da certificação?
Ela indica se uma embarcação é segura. É uma garantia de que requisitos técnicos e normativos determinados pela autoridade marítima estão sendo cumpridos. E, conforme uma Portaria de 2012, cabe a uma empresa certificadora realizar vistorias e emitir certificados em nome dessa autoridade.

2- Como é feito o trabalho de certificação?
Na primeira etapa, que dura cerca de 10 dias, é feita a análise e aprovação do projeto em papel da embarcação, gerando uma licença. A segunda é a vistoria. O projeto é confrontado com aspectos físicos da embarcação, gerando um laudo. Ela é feita em dois dias, com o barco em seco e flutuando. Se for detectado um erro, o contratante é informado para efetuar os ajustes. Caso tudo esteja em conformidade, porém, é gerada a certificação.

3- Que aspectos são verificados?
Vistorias e certificações são ações preventivas para a salvaguarda da vida humana no mar, a segurança da navegação e a não poluição. São observados aspectos como estrutura do casco, condições de flutuabilidade, estanqueidade, conformidade dos equipamentos de segurança, combate a incêndios e salvatagem, entre outros requisitos técnicos.

4- Toda embarcação deve ser certificada?
Não, só barcos de esporte e recreio acima de 24 m, barcos de transporte de passageiros, como saveiros e escunas, iates e aqueles cuja arqueação bruta (somatório do volume útil da embarcação) seja igual a 20. Quem tem barco que se enquadra num desses quesitos deve providenciar a certificação, a ser renovada anualmente. Do contrário, o barco poderá ser apreendido pela autoridade. Quem possui um barco que não se enquadra, mas quer navegar com mais segurança, pode pedir uma consultoria.

5- A certificação ainda é desconhecida?
Sim. Houve avanços, mas muita gente não sabe se deve certificar o barco. Analisando o mercado fluminense, nossa base de atuação, a AWS atestou de 60 a 70 embarcações de esporte e recreio, entre laudos e certificações. Acreditamos que, somando o trabalho de outras empresas, existam de 2 mil a 2,5 mil barcos certificados no estado. É pouco, já que o volume de embarcações só aumenta e o custo do serviço (entre 0,5 e 1% do valor do barco) é baixo para algo que não tem preço: a segurança.

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Fonte: http://www.nautica.com.br/

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“Não há tempo a perder” é o novo livro de Amyr Klink

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“Não há tempo a perder” é o novo livro de Amyr Klink

Por

Redação

 

O que se passa na mente de um navegador que já viajou por mais de 250 mil milhas, em mares revoltos e desafiadores do mundo, enfrentando o medo, a escassez, superando desafios e sempre seguindo adiante? O que ele poderia nos dizer?  O livro “Não há tempo a perder” destrincha a pessoa de Amyr Klink – empresário, escritor, inventor, planejador – num relato autobiográfico de um dos homens mais inspiradores do nosso tempo.

O livro está nas livrarias e vai ser lançado no dia 10 de dezembro, às 17h30, com palestra do autor e exposição de fotos no Museu da Imagem e do Som (MIS), em São Paulo. A mostra de fotos inéditas de grandes viagens, além das imagens pessoais incluídas no livro, vai ser lançada depois da palestra, quando Amyr Klink dará os autógrafos.

Em “Não há tempo a perder”, o maior navegador do Atlântico Sul evoca sua experiência de vida, lembrando de momentos difíceis que precisou enfrentar ou driblar, para realizar seus planos. Passando pela sua infância em Paraty, percorrendo a adolescência e revelando as vitórias e erros que já cometeu, Amyr garante que a pressão pode ser um estímulo para sobrevivermos.

Amyr fala sobre a importância da resiliência, uma qualidade pouco valorizada entre nós, a necessidade de ter um planejamento, trabalhar duro e, acima de tudo, agir, ter atitude contra a burocracia, a inércia, a falta de recursos, a dúvida, o cansaço ou mesmo o desconhecimento técnico. Tudo isso com a proficiência de alguém que palestra há mais de 30 anos no meio empresarial.

“Não existem planos perfeitos nem viagem perfeita. Mas há um momento em que você precisa partir. Sou obstinado, meticuloso e posso adiar a partida muitas vezes se ainda não considerar o projeto suficientemente seguro. Isso já aconteceu muitas vezes. Mas há quem permaneça viajando no sonho. E nunca parte para colocá-lo em prática. É muito triste, dar-se conta dos sonhos que encalharam, dos barcos que nunca saíram do quintal. Os planos reduzem os riscos, mas não podem assegurar que tudo vai dar certo na viagem”.

Esta é uma obra sobre a escassez, o medo e a nossa misteriosa capacidade de realizar nossos sonhos, fazendo o máximo com o mínimo.

A abertura da exposição será no sábado, dia 10 de dezembro, com a palestra do autor, que depois vai autografar seu novo “Não há tempo a perder”.

 

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Fonte: http://www.nautica.com.br/

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Marinha do Brasil inicia a Operação Verão

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A partir do dia 15 de dezembro, a Marinha do Brasil inicia a Operação Verão 2016/2017. A ação é realizada todos os anos por meio dos Distritos Navais, Capitanias dos Portos, Delegacias e Agências nas áreas de maior concentração de embarcações de esporte e recreio do País, neste período em que aumenta a intensidade do tráfego desses tipos de embarcações.

 

Dados da Superintendência de Segurança do Tráfego Aquaviário da Diretoria de Portos e Costas (DPC) mostram que somente no verão de 2015/2016 ocorreram mais de 40% do total dos acidentes registrados até novembro deste ano. As lanchas e motos aquáticas se destacam nas estatísticas. Nos últimos três verões elas representaram mais de 70% dos casos registrados com embarcações de esporte e recreio.

 

De acordo com informações da DPC, a principal causa dos acidentes em embarcações de esporte e recreio é a falha humana. Por isso, este ano a Campanha traz como tema a valorização da segurança da família e dos banhistas durante as atividades de lazer com peças que frisam a importância de se adotar atitudes conscientes para prevenir acidentes e preservar a vida não apenas dos responsáveis pela embarcação, mas de todos os que estão a sua volta.

 

Com o conceito “Se liga, você é o capitão”, a mensagem chega ao público com uma linguagem descontraída, refletida nas ilustrações de famílias em paisagens do litoral brasileiro. A Campanha promove a divulgação das principais regras de navegação e a importância do seu cumprimento para quem deseja aproveitar a época mais quente do ano de modo seguro.

 

Naufrágio, abalroamento, queda de pessoas na água, incêndio e colisão são os casos que mais se destacam nas estatísticas. De dezembro de 2015 a março de 2016, as embarcações que mais se envolveram com esses acidentes durante o lazer foram lanchas (58%), motos aquáticas (15%) e botes (14%).

 

Ao longo de toda a Operação Verão 2016/2017, Organizações Militares da Marinha do Brasil se mobilizam para verificar o cumprimento das regras de segurança da navegação. Para isso, Agentes da Autoridade Marítima Brasileira intensificarão as ações de fiscalização, envolvendo os seguintes aspectos: habilitação dos condutores, documentação da embarcação, material de salvatagem (coletes e boias), extintores de incêndio, luzes de navegação, a lotação e o estado da embarcação. Além disso, serão utilizados etilômetros, tendo em vista que é proibido o consumo de bebidas alcoólicas pelos condutores.

 

A Operação Verão 2016/2017 incluirá também ações de presença de agentes da Autoridade Marítima Brasileira em entidades náuticas, clubes, marinas e colônias de pescadores, para realização de palestras educativas e dicas sobre as principais normas de segurança da navegação.
Todo o material da Campanha da Operação Verão 2016/2017 está disponível aqui.

Confira as 15 recomendações para a Segurança da navegação:

1) Esteja atento e vigilante durante a navegação.

Você é o responsável por tudo que acontece a bordo. O timão está em suas mãos!

2) Navegue a mais de 200 metros de distância da praia, respeite os banhistas.

Lembre-se, seu direito termina quando começa o do outro.

3) Tenha em mãos a sua habilitação e os documentos obrigatórios.

Confira tudo antes de sair e passe o dia tranquilo.

4) Conduza sua embarcação com velocidade segura.

Isso permite a realização de manobras em caso de situação imprevista e evita acidentes.

5) Faça manutenção preventiva na sua embarcação.

Assim como a gente, a embarcação também precisa de cuidados constantes. Cuidem-se!

6) Não consuma bebidas alcoólicas quando for conduzir sua embarcação.

Quando existe respeito, a diversão não tem limites.

7) Conheça bem todos os lugares por onde a embarcação irá navegar.

Não navegue no “escuro”.

8) Conheça a previsão do tempo antes de sair e fique atento às possíveis mudanças.

Com precaução, não existe mau tempo.

9) Previna incêndios em sua embarcação.

Pequenas medidas, como verificar o quadro elétrico e a validade dos extintores de incêndio evitam grandes tragédias.

10) Respeite o limite de pessoas a bordo e garanta a estabilidade da embarcação.

A maioria dos acidentes com vítimas fatais são causados por esse descuido.

11) Informe seu plano de navegação e a lista das pessoas a bordo ao seu iate clube. Leve sempre um equipamento de comunicação.

Navegar é bom, mas mantenha contato com terra firme.

12) Calcule o consumo de combustível para ir e voltar.

Guarde sempre um terço para eventualidades.

13) Quando ancorado, não movimente a embarcação se tiver alguém por perto na água.

A diversão e a segurança precisam navegar juntas!

14)Tenha coletes salva-vidas para todos a bordo.

Mas não se esqueça de que a prevenção é o seu melhor salva-vidas.

15)Não polua mares, rios e lagoas.

O meio ambiente e a sua família agradecem.

A Marinha do Brasil convida a população a participar da Operação Verão. A conscientização é tão importante quanto a fiscalização. Procure a Capitania dos Portos, Delegacia ou Agência mais próxima de sua região por meio dos sites www.mar.mil.br ou www.dpc.mar.mil.br e denuncie alguma situação que represente risco para a segurança da navegação, para a salvaguarda da vida humana no mar e para a prevenção da poluição hídrica.

Fonte: http://almanautica.com.br

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Família Schurmann retorna ao Brasil após volta ao mundo

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Mais de 2 mil pessoas recepcionaram a Família Schurmann no último sábado, 10; O Veleiro Kat chegou à Marina Itajaí às 15h 25min e marcou o fim da Expedição Oriente, volta ao mundo de 812 dias

 

No último sábado, 10, a Marina Itajaí, em Santa Catarina, foi palco para a recepção da Família Schurmann que retornou da volta ao mundo de 812 dias – a Expedição Oriente. No local, foi montada uma estrutura para receber os tripulantes e contou com a participação de 2,3 mil pessoas, segundo a organização do evento. A chegada do veleiro Kat aconteceu às 15h 25min e foi aplaudida e comemorada por familiares, amigos, imprensa, fãs do esporte e da náutica em evento aberto ao público.

 

“Foi em Itajaí que nasceu nosso Veleiro Kat e estamos muito felizes em poder retornar. Foram 2 anos e 2 meses em alto mar. Visitamos lugares belíssimos,” disse o capitão Vilfredo Schurmann logo após a sua chegada na Marina Itajaí.

 

“Itajaí passou a ser nossa casa. Nosso veleiro Aysso já está ancorado aqui e durante o período em que o Kat ficar em Santa Catarina, também ficará na Marina Itajaí,” explica David Schurmann, diretor e produtor cinematográfico, responsável pelo planejamento e desenvolvimento da Expedição Oriente.

 

Para David Schurmann, a Marina Itajaí também oferece segurança e comodidade aos navegadores. “A Marina Itajaí é exemplo de estrutura com padrão internacional. Os trapiches são perfeitos e seguros, é um local protegido para deixar seu barco. Além disso, está no centro da cidade, o que para os navegadores em geral é algo muito positivo. Foram poucas as estruturas que vimos pelo mundo em que se tem algo parecido de tão fácil acesso para chegar e usufruir das atrações da cidade e seu entorno,” reforça.

 

Para o diretor operacional da Marina Itajaí, Carlos Oliveira “é uma grande honra receber a Família Schurmann e seu Veleiro Kat. Também é uma grande satisfação para a Marina Itajaí sediar grandes eventos náuticos como este e contribuir para o fortalecimento do polo náutico na cidade. Além da localização estratégica privilegiada, a escolha pela Marina Itajaí também justifica a nossa atenção à qualidade da estrutura e serviços prestados”, conclui.

 

Polo náutico do Brasil

A Marina Itajaí consolida o município como Polo Náutico brasileiro, segundo a Secretária de Turismo da cidade catarinense, Valdete Campos. “A Volvo Ocean Race despertou o potencial náutico de lazer em Itajaí. A chegada da Marina Itajaí fortalece essa característica da cidade e consolida o trabalho do município de fortalecer o turismo náutico. Além disso, as pessoas podem visitar a Marina Itajaí, pois ela é aberta ao público. É um lugar que possui um visual incrível, perfeito para lazer e contemplação da paisagem.”

 

Aventura pelo mar

“Um capitão não faz nada sem uma boa tripulação e se não houver o espírito de equipe. Enfrentamos muita dificuldade, ventos de até 100 km/h e ainda assim todos permaneceram muito firmes,” comentou o capitão Vilfredo Schurmann ao lado da esposa Heloísa Schurmann.

 

Momentos emocionantes marcaram a Expedição Oriente, como assistir de perto ao espetáculo das baleias na Ilha Moorea, na Polinésia Francesa, as paisagens encantadoras da Antártida e a chegada ao porto da China. A tripulação também se impressionou com a grande quantidade de lixo encontrada em alto mar, especialmente na Ásia e alertaram sobre a necessidade de medidas de proteção ambiental.

 

“Procuramos fazer a nossa parte. Dentro do Kat temos uma compactadora de lixo. O que nos permitiu produzir em 18 dias, sendo que estávamos em oito pessoas, um saco de lixo seco. Se cada um fizer um pouco poderemos ter mais esperança ao meio ambiente”, disse um dos tripulantes, Wilhelm Schurmann.

 

Família inspira outros velejadores

Mídia Silvestrini e Jorge Alberto Silvestrini vieram de Lages, SC, para participar do evento da chegada da Família Schurmann na Marina Itajaí. Após acompanharem a trajetória através da televisão e internet, o casal foi convidado para recepcionar a tripulação com o barco de apoio.

 

“Mesmo morando em Lages não poderia perder esse momento. Amo a Família Schurmann e tudo o que eles representam. Acompanhamos o processo de construção do Veleiro Kat e, depois disso, acabei me tornando uma das figurantes do filme “O pequeno Segredo”. Os conheci pessoalmente durante um evento náutico realizado aqui em Itajaí. Tinha que estar aqui para recepcioná-los. A emoção e a expectativa para esse encontro é muito grande”, relata  Mídia Silvestrini.

 

Jorge Alberto Silvestrini além de engenheiro é velejador há 45 anos. “Sofri um naufrágio em 2014. Fiquei 36 horas a deriva. Foi uma experiência intensa e mesmo assim não desisti de navegar. A Família Schurmann serve de inspiração para todos nós pela sua determinação e espírito aventureiro. Através do exemplo deles e da assessoria que estão me dando estou me preparando para daqui há 6 ou 9 anos, viver a bordo de um veleiro”, conta Jorge Alberto.

 

Mais informações: http://www.expedicaooriente.com.br/

*Foto: Alexandre Zelinski

Fonte: http://www.revistamariner.com.br/familia-schurmann-retorna-ao-brasil-apos-volta-ao-mundo/

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Aleixo Belov deixa Salvador e parte para viagem ao Alasca

Jade Giallorenzo

Navegador partiu no veleiro Escola Fraternidade - Foto: Raul Spinassé | Ag. A TARDENavegador partiu no veleiro Escola FraternidadeRaul Spinassé | Ag. A TARDE

Aos olhos de dezenas de familiares, amigos e admiradores, na manhã deste sábado, 3, o navegador Aleixo Belov, 73 anos, zarpou seu veleiro “Escola Fraternidade” do 2º Distrito Naval, na capital baiana, rumo à mais uma  aventura.

Desta vez o destino é o Alasca, gélido estado norte-americano onde o experiente navegador pretende chegar durante o verão do hemisfério norte do próximo ano – entre os meses de junho e agosto.

“Cada viagem é diferente e o mar é um reino de incertezas. Ontem (sexta) à tarde eu já tinha preparado praticamente todo o barco, então fiquei tranquilo”, conta o navegador Belov.

Expectativa

Até o Natal, onde haverá a primeira e única parada no Brasil, o comandante do veleiro Fraternidade segue viagem com mais sete tripulantes. “As expectativas são as melhores, mas vou sentir falta da família e dos amigos”, afirma a oceonógrafa Anita Oliveira, 25.

Quando questionado sobre as próximas aventuras, Belov, que leva dez cadernos para registrar a longa viagem, responde: “Quem sabe? Nem sei se vou conseguir fazer essa! Estou com 73 anos, mas cheio de energia e sonhos. Vou tentar continuar navegando”.

Aleixo Belov, 73 anos, fará expedição para o Alasca (Foto: Raul Spinassé | Ag. A TARDE)

Fonte: http://atarde.uol.com.br/bahia/salvador/noticias/1821274-aleixo-belov-deixa-salvador-e-parte-para-viagem-ao-alasca

Região Nordeste sediará, pela primeira vez, a Copa da Juventude de Vela

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Num marco inédito, Confederação Brasileira de Vela anuncia Pernambuco como sede da competição, principal evento seletivo para o Mundial das classes de base

Os bons ventos do Nordeste vão impulsionar a Vela Jovem do Brasil em 2017. Pela primeira vez, a Copa da Juventude será disputada na região. A competição, que está em sua 24ª edição e faz parte do processo nacional de seleção para o Mundial da Juventude 2017, terá como sede o Cabanga Iate Clube de Pernambuco, no Recife. O campeonato tem data prevista para o período de 08 a 14 de abril do próximo ano.

“Para a Confederação Brasileira de Vela, é uma grande satisfação anunciar a Copa da Juventude em Pernambuco. Uma das nossas missões é fortalecer a modalidade no Brasil. Para isso, incluir a Região Nordeste é de suma importância. Tenho certeza de que os ventos e a beleza de Pernambuco vão ser o cenário perfeito para o campeonato”, afirmou Marco Aurélio de Sá Ribeiro, presidente da CBVela.

A Copa da Juventude é a principal competição dedicada exclusivamente para a Vela Jovem no Brasil. Faz parte do Programa de Desenvolvimento Individual (PDI) da Confederação Brasileira de Vela, voltado para jovens velejadores com o intuito de oferecer oportunidade para atletas trilharem o caminho das campeãs olímpicas Martine Grael e Kahena Kunze, que, antes de conquistarem a medalha de ouro na classe 49er FX nos Jogos Rio 2016, foram ouro no Mundial da Juventude de 2009, na classe 420.

A Copa da Juventude 2017 terá a Federação Pernambucana de Vela e o Cabanga Iate Clube de Pernambuco como parceiros na organização. O campeonato será realizado na subsede de Maria Farinha.

A competição será o evento mais importante no processo seletivo para o Mundial da Juventude 2017, marcado para a cidade de Akko, em Israel, de 08 a 15 de julho de 2017. Os jovens atletas vão competir diante de técnicos da Equipe Brasileira de Vela, que estarão presentes no campeonato.

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*Foto: Fred Hoffmann/CBVela

Fonte: http://www.revistamariner.com.br/regiao-nordeste-sediara-pela-primeira-vez-a-copa-da-juventude-de-vela/