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Enjoo em alto mar? Veja algumas dicas para prevenir esse mal-estar

By | Mundo Náutico | No Comments

Dependendo da situação, a grande maioria das pessoas enjoa no mar. E o maior problema é que, depois que o mal-estar começa, não há remédio que dê jeito. Mas prevenir é possível! Veja como:

 
Só quem já sentiu na própria pele — ou, melhor dizendo, no estômago, embora o principal causador não seja ele — o desconforto causado pelo balanço intermitente de um barco na água, sabe o quanto o enjoo incomoda. E raros são os que nunca sentiram isso, já que a grande maioria das pessoas enjoa no mar.

 
Mas só mesmo quem já teve vontade de se atirar na água e voltar nadando em busca de alívio imediato sabe, de fato, o quanto o enjoo no mar pode perturbar — bem mais do que apenas “incomodar”. Quando isso acontece, tudo o que se quer é sair dali. E uma pergunta fica martelando na cabeça: por que eu vim?

 
Geralmente, o enjoo começa com um ou outro bocejo, acompanhado de uma leve tontura. Em seguida, o rosto vai ficando pálido e o corpo, pesado, como se estivesse fatigado. Logo depois, vêm as náuseas — que tanto podem ser leves quanto evoluírem para o vômito, dependendo do organismo de cada pessoa.

 
E o pior é que vomitar nem sempre traz alívio imediato. Muitas vezes, não traz alívio algum e ainda faz com que as outras pessoas também fiquem enjoadas. Ou seja, acaba o passeio de todo mundo e não apenas de quem está mareado. É um transtorno só!

 
Além disso, surge uma sensação de cansaço, tão insuportável que tira a disposição até mesmo para conversar. Por isso, a pessoa enjoada quase sempre fica calada e recolhida num canto do barco (muitas vezes na cabine, o que é pior ainda, porque a falta de ventilação só agrava o mal-estar), na esperança de que o enjoo vá embora sozinho.

 
Até porque a “vergonha” de estar naquela situação constrangedora, enquanto todos os outros a bordo se divertem, é ainda mais humilhante. Nessas horas, tudo o que se quer é chegar logo onde quer que seja ou tentar dormir, sonhando em acordar como quem desperta de um pesadelo.

 
Exagero? Quem costuma sofrer deste mal, que os médicos chamam de “cinetose” ou “enjoo do movimento”, sabe muito bem que não existe exagero algum nisso. E quem já testemunhou alguém profundamente mareado a bordo sabe o quanto os outros passageiros sofrem junto.

 
Seja pela preocupação com a vítima (que pode até desidratar seriamente, se não parar de vomitar, especialmente se for criança) ou porque o próprio passeio pode terminar mais cedo, justamente por causa disso — já que, às vezes, a única saída é retornar ao porto e desembarcar a pessoa.

 
Mas, uma vez em terra firme, tudo passa em questão de minutos. Porém, nem todo mundo enjoa da mesma maneira. Há os que sentem apenas uma leve zonzeira, enquanto outros desabam logo nos primeiros balanços do barco. Estes, em geral, padecem do mal desde a infância, quando até as curvas de uma estrada sinuosa ou certos brinquedos de ação do parquinho de diversões transformavam-se em pesadelos instantâneos.

 
A diferença é que, naqueles casos, bastava parar e descer. Já num barco fica mais difícil e, por isso, é preciso estar preparado para lidar com a própria propensão a enjoar. Antes de mais nada, é preciso saber que dormir pouco, beber muito ou comer exageradamente antes ou durante a saída de barco são um atalho certeiro para a indisposição.

 
Além disso, recomenda-se evitar fumar, comer doces, tomar café ou qualquer outra bebida à base de cafeína, como a Coca-Cola, que, inclusive, erroneamente costuma ser sugerida como antídoto para os desarranjos estomacais. Nada poderia ser mais bombástico para um mareado…

 
O correto é: quem costuma marear deve procurar um médico, que, muito provavelmente irá receitar um antiemético, nome que se dá aos medicamentos contra enjoo. Ele deve ser tomado bem antes de embarcar no barco, de preferência já no dia anterior, porque depois que o enjoo começa os remédios são de pouca serventia. O enjoo é o típico caso em que prevenir é mesmo o único remédio.

 
Deve-se, também, ficar sempre fora da cabine e onde o balanço do barco seja menos perceptível, como na popa e jamais na proa. Mas é necessário fugir de cheiros fortes, como o de combustível ou comida, e tentar olhar só para o horizonte, evitando movimentar a cabeça.

 
Outro cuidado importante é sentar-se perto da borda de sotavento (ou seja, por onde o vento “sai” do barco), para, caso precise vomitar, o vento levar tudo para a água — e não para dentro do barco, o que fatalmente fará com que os outros passageiros enjoem e até vomitem também.

 
Entrar na cabine, ficar olhando para baixo ou tentar ler é tudo o que não se deve fazer. Procedimentos assim funcionam como um gatilho para o enjoo e levam, inevitavelmente, ao mal-estar estomacal, embora não exista nada de errado com o estômago e sim com o cérebro, porque é ele que está recebendo informações contraditórias, principalmente dos olhos e do labirinto, uma parte do ouvido responsável pelo equilíbrio do corpo.

 
Assim, enquanto o labirinto informa ao cérebro que a cabeça está se movendo, os olhos mostram que tudo está parado. E é este conflito que embaralha o sistema nervoso central, que tem como uma de suas funções comandar os movimentos e a postura do corpo.

 
O resultado dessa confusão é uma espécie de pane de comandos e uma série de alterações orgânicas, como contração do estômago, secreção de sucos gástricos, tontura, suor frio, mal-estar, vômitos, fraqueza e palidez — que podem piorar muito se o enjoo for prolongado e o mareado acabar ficando desidratado. Daí a recomendação de, após seguidos vômitos, servir água para a pessoa mareada.

 
“A causa mais comum do enjoo do movimento é a hipersensibilidade do labirinto, mas o problema pode, também, ser provocado por uma labirintopatia, aquilo que de maneira geral chamamos de labirintite”, explica Fernando Ganança, especialista em otoneurologia, ciência que estuda a audição e o equilíbrio do corpo.

 

 

“Mas este problema só é encarado como doença quando traz limitações sérias ao cotidiano da pessoa, como quando uma criança não consegue sequer ir para a escola sem ficar enjoada no carro”, completa. Portanto, relaxe: não há nada de errado com o fato de você, eventualmente, ficar enjoado.

 
Mesmo quem vive na água está sujeito ao “mal do mar”. Se serve de consolo, grandes navegadores também enjoam. Amyr Klink, por exemplo. Mas também é verdade que, com o tempo, o corpo se “acostuma” aos movimentos do barco e a pessoa passa a enjoar cada vez menos. Tanto que já existe até um tipo de treinamento para isso, chamado “reabilitação vestibular”.

 
Remédios: para prevenir, não para remediar

 
Se você sabe ou suspeita que pode ficar mareado, deve tomar algum remédio contra enjoo um bom tempo antes mesmo de embarcar. A tontura, náusea, suores frios, palidez e outros sintomas ligados ao enjoo do movimento são causados pelo aumento de uma ou mais substâncias no organismo, chamadas receptores neurais, como a dopamina, histamina, serotonina e acetilcolina, que afetam as estruturas relacionadas ao vômito e ao equilíbrio.

 
São nestes receptores neurais que agem os medicamentos — boa parte deles vendidos livremente nas farmácias, embora com um ou outro efeito colateral. Por isso, o correto é sempre consultar previamente um médico, para que ele indique o medicamento mais eficaz e o modo mais seguro de usá-lo.

 
Esta regra se aplica, também, aos medicamentos fitoterápicos e homeopáticos. Os primeiros podem provocar efeitos tóxicos, se não administrados corretamente. Já os homeopáticos podem simplesmente não surtir efeito algum — mas, em situações de emergência, podem ser tomados em conjunto com os convencionais, pois não ‘brigam’ com eles.

 

 

De todos os medicamentos do gênero, o mais popular é o Dramin, que é considerado seguro, mas com o inconveniente de provocar sonolência, o que pode acabar com a graça dos passeios. Mas também são bastante usados o Dramamine, Plasil, Meclin, Stugeron e até Buscopan e Racutan.

 
As reações (boas ou ruins) aos fármacos, contudo, variam de uma pessoa para outra. Por isso, algumas preferem alternativas como os adesivos de escopolamina, que liberam o medicamento gradualmente por até três dias, ou, ainda, acupuntura e outros métodos naturais. Certo mesmo é que não adianta tomar o remédio que for quando o enjoo já começou. O correto é tomá-lo sempre antes, bem antes, de embarcar, para dar tempo de fazer efeito.

 
Para os que enjoam, uma boa notícia: já existem exercícios que “acostumam” o corpo aos balanços de um barco. Trata-se de uma forma de terapia ainda pouco conhecida, baseada em exercícios frequentes para os olhos, cabeça e corpo, que estimulam a parte do labirinto que responde pelo equilíbrio — como uma espécie de simulação do balanço do mar.

 
Exercícios contra o enjoo: o que você pode praticar, em casa, para não sofrer no barco

 

 

  • Com a cabeça fixa, movimente seguidamente, por dez vezes, os olhos para a direita e a esquerda. Depois, repita o exercício erguendo os olhos para cima e para baixo.
  • Com um dos braços estendido, aproxime e afaste o dedo indicador do nariz, acompanhando o movimento com os olhos. Faça isso até que sinta um ligeiro desconforto, ou seja, quando seu braço começar a perder força e coordenação.
  • Movimente a cabeça alternadamente para a direita e para a esquerda, para cima e para baixo. Faça isso o mais rápido que conseguir.
  • Dando uma de malabarista, jogue uma pequena bola de uma mão para a outra, fazendo-a passar por cima da cabeça. O mais importante é acompanhar os movimentos da bola com os olhos.
  • Com um dos braços estendidos, acompanhe com os olhos e a cabeça fixa, o dedo indicador em um movimento que descreva um grande círculo, nos sentidos horário e anti-horário.
  • Sentado, jogue uma bolinha para cima, pegando-a com a mesma mão. Acompanhe o movimento com os olhos. Faça isso 20 vezes. E repita o processo em pé.
  • Novamente de pé, jogue a bolinha na parede e pegue-a de volta, sem desgrudar os olhos dela.
  • É o exercício mais simples — e o mais cansativo. Sente e levante de uma cadeira por dez vezes seguidas.
    Fique descalço e ande em linha reta, tomando o cuidado de manter a cabeça erguida e olhando sempre para a frente, como uma modelo na passarela. Faça isso entre três e cinco minutos.
  • Em seguida, sem parar, ande por mais alguns minutos em linha reta, olhando para os lados, alternadamente para a direita e a esquerda.
  • Continue andando em linha reta, só que agora olhando para cima e para baixo, alternadamente.
  • De pé, levante um dos joelhos e passe uma bolinha por baixo da coxa. Repita o movimento, com o lado oposto.

 

 

“Normalmente, são necessárias cerca de oito a doze sessões no consultório de um otoneurologista para surgirem os primeiros resultados”, diz Fernando Ganança. “Depois disso, o paciente aprende os exercícios e pode fazê-los em casa mesmo”.

 
“Com a reabilitação vestibular, o organismo da pessoa se acostuma de tal forma com a movimentação que o balanço do barco vira apenas mais um deles e o corpo nem sente”, completa a otorrinolaringologista Maria Cristina Cury, professora da Universidade de São Paulo, em Ribeirão Preto.

 
É um sopro de esperança para quem vive dependente de medicamentos contra enjoos (Dramin, adesivos de escopolamina, etc., etc.), que por atuarem no sistema nervoso quase sempre causam sonolência. E sonolência, tal qual o próprio enjoo, também tira a graça de qualquer passeio no mar. Portanto, o negócio é prevenir, porque, depois que o enjoo começa, nem remédio ajuda. Só mesmo voltar para terra firme.

 
15 truques para (tentar) não enjoar

 

 

  1. Tome remédio contra enjoo no mínimo uma hora antes de embarcar, para dar tempo de fazer efeito, já que os medicamentos são preventivos, não corretivos.
  2. Durma bastante e bem no dia anterior e não tome nenhum tipo de bebida alcoólica na véspera. Cansaço e ressaca não combinam com o balanço do mar.
  3. Alimente-se normalmente antes do passeio, mas sem exageros. Estômago cheio provoca enjoo. Vazio demais, também.
  4. A bordo, evite gorduras, temperos, coisas demasiadamente salgadas ou bebidas com cafeína, como, por exemplo, Coca-Cola. Fumar também pode.
  5. Evite entrar na cabine ou olhar para baixo. Pode dar tontura na hora. Se for sair para pescar, apronte todo o material antes de subir no barco.
  6. Se tiver que entrar na cabine, evite fazê-lo no início do passeio, a fim de permitir que seu organismo, pelo menos, se acostume um pouco com o balanço do corpo.
  7. Nem tente ler, fotografar, cozinhar, olhar pelo binóculo e ficar mandando mensagens pelo celular, porque tudo isso acentua o mal-estar.
  8. Escolha um lugar confortável e bem ventilado do convés para ficar. Mas sempre do lado de fora! É melhor sentir frio do que ficar zonzo dentro do aconchego da cabine.
  9. Mantenha o olhar fixo no horizonte, quando o barco estiver em movimento, sem ficar olhando para a água, e tente não pensar em nada.
  10. Não tente ficar compensando o balanço natural do barco com o seu corpo. Faça como se estivesse montado num cavalo: suba e desça com o movimento dele.
  11. Fique na popa, onde balança menos nos barcos pequenos, mas bem longe de qualquer tipo de fumaça de motor, o que, infelizmente, é frequente nas lanchas.
  12. Só coma alimentos fáceis de digerir e em pequenas porções de cada vez, durante o passeio. E beba bastante água. Ficar sem ingerir nada deixa a pessoa debilitada.
  13. Deitar logo após comer pode provocar náusea intensa. Dê um tempo após cada lanche. Mas, se o enjoo apertar, deite e fique de olhos fechados.
  14. Se enjoar, tente dormir. O sono ajuda a recuperar as forças, faz passar o tempo e permite conviver melhor com o mal-estar.
  15. Se resolver dar um mergulho no mar, evite beber água salgada, porque ela costuma provocar enjoo imediato — apesar de muitas pessoas dizerem o contrário.

 

 

O que pode e o que não pode:

 

 

As comidinhas e bebidas que fazem bem — ou bem mal — para os mareados.

 
O que pode: pão, bolacha água e sal, banana, melão, granola, arroz, água sem gás, suco de fruta, água de coco.

 
O que não pode: salgadinhos, biscoitos em geral, doces em geral, carne, maionese, camarão, cerveja, refrigerante e bebidas destiladas.

 
Enjoo: o que é mito e o que é verdade?

 

 

“Embarcar de estômago vazio evita o enjoo”: mito! O certo é alimentar-se normalmente antes, mas apenas com refeições leves.

 
“Fechar os olhos diminui o desconforto causado pelo enjoo”: verdade, porque cessa o conflito entre as informações vindas da visão e do labirinto.

 

 

“Beber refrigerante alivia a náusea, já que provoca arrotos”: Mito. As bebidas gasosas aumentam a sensação de estômago cheio e, por isso, fazem o enjoo piorar.

 
“É possível habituar-se ao balanço dos barcos”: Verdade, porque, com o tempo e as saídas frequentes de barco, o organismo se adapta aos estímulos que provocam o enjoo do movimento.

 
“Os medicamentos são inúteis depois que o enjoo já começou”: Verdade. Eles devem ser tomados preventivamente antes dos estímulos conflitantes que desencadeiam o enjoo. Depois, pode ser difícil até reter o medicamento no estômago.

 
“Bebês não sofrem de enjoo causado pelo movimento”: Verdade! Crianças recém-nascidas não têm, ainda, o sentido da visão completamente desenvolvido e, por isso, não sofrem com o “equívoco” das informações.

 
“Conversar evita enjoar”: Mito. Conversar apenas distrai. Mas pode atenuar o desconforto se a pessoa ficar olhando para fora do barco e não para a outra pessoa diretamente.

 
“Pilotar o barco é bom para combater o enjoo”: Verdade. O piloto tem o controle parcial da situação e isso ajuda a diminuir o conflito de informações que gera o enjoo.

 

 

Fonte: Revista Náutica

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Gambiarras elétricas a bordo ajudam ou atrapalham?

By | Mundo Náutico | No Comments

 

 

A cultura da gambiarra está tão enraizada no DNA do brasileiro que é comum encontrarmos memes na internet mostrando os mais criativos improvisos com os dizeres: “o brasileiro precisa ser estudado pela NASA.” Com a popularização das redes sociais, as gambiarras subiram de patamar, sendo compartilhadas em tutoriais e aprimoradas, com ampla gama de versões disponíveis.

 

E no mundo náutico não poderia ser diferente. Enquanto muitos comandantes se orgulham do seu talento MacGyver, outros tentam esconder suas adaptações envergonhados, mas sejamos justos: quem nunca fez uma “gambi” que atire a primeira pedra!

 

Muitas vezes por falta de conhecimento de normas e padrões, outras, para diminuir custos, encontrar alternativas para equipamentos difíceis de serem encontrados no mercado nacional ou, até mesmo, para se safar de uma pane em locais remotos, fato é que “dar aquele jeitinho” pode salvar o dia. Mas afinal, a gambiarra é uma vilã ou aliada?

 

Para avaliarmos essa questão, primeiramente precisamos esclarecer o conceito comum do qual esse artigo trata, no qual gambiarras são improvisos, geralmente criativos e de baixa qualidade estética, que solucionam problemas usando peças que serviriam para outros fins, mas, quando adaptadas, atendem a outra necessidade imediata. Muitas vezes desconsideram alguns pontos das normas e padrões técnicos.

 

Mas falando de normas e estreitando o assunto para área de elétrica náutica, às vezes, fica difícil segui-las uma vez que a maioria dos eletricistas e donos de barco tem como referência mais próxima apenas a NBR 5410 elaborada pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). O problema é que ela diz claramente que não se aplica a embarcações e não havendo outra específica, não resta muita alternativa para referenciar as instalações em embarcações de pequeno porte.

 

Então, seria um pouco injusto dizer que por estar fora da norma é uma gambiarra, afinal, o ambiente náutico é mais hostil que o preconizado pela NBR 5410. Questões como umidade, maresia, aterramento em água, uso de baterias e de extra-baixa tensão (menor que 50 volts) e instalações em ambientes com potencial explosivo devem ser levadas em consideração, demandando adaptações técnicas.

 

Mas essas adaptações são gambiarras?

 

Bem, algumas podem ser, outras já foram muito bem desenvolvidas de maneira independente por eletricistas e engenheiros brasileiros, mas há práticas que já foram amplamente estudadas e testadas. Países como Austrália e Nova Zelândia, possuem padrões elétricos para embarcações de esporte e recreio obrigatórias por lei, a Europa se referencia por normas da ISO (Organização Internacional para Padronização), mas a mais completa e que serve de referência para muitas outras vem da American Boat and Yacht Council (ABYC), uma entidade norte-americana sem fins lucrativos que desde 1954 se dedica a estudar e desenvolver padrões de segurança para o projeto, construção, manutenção e reparo de embarcações de esporte e recreio e seus componentes.

 

Essas normas internacionais são aplicáveis ao mercado brasileiro?

 

Em se tratando de normas técnicas em elétrica, dois fatores são considerados na sua concepção: as propriedades naturais físicas e químicas que envolvem instalações elétricas e a padronização para melhor organização e entendimento comum das instalações, facilitando o trabalho e evitando acidentes.

 

A ABYC utiliza alguns padrões norte-americanos para cores de cabeamento, tensão da rede elétrica das concessionárias, modelos de tomadas, medidas em sistema imperial (tamanhos em pés, peso em libras, espessura em AWG), entre outros, que precisam ser adaptados aos nossos costumes.

 

Porém, considerando as propriedades físicas e químicas do ambiente náutico, muitas práticas como a maneira mais eficiente de fazer uma conexão, a escolha e posicionamento de disjuntores e fusíveis ou um sistema adequado de proteção contra raios, podem ser espelhados em normas estrangeiras para aumentar a segurança a bordo de qualquer embarcação.

 

Os danos causados por uma gambiarra mal feita, vão do simples não funcionamento de um equipamento, à avaria de onerosos componentes ou até mesmo a provocação de um incêndio rápido e descontrolado, que pode levar o barco a pique. De acordo com um estudo da US Boats feito entre 2009 e 2013, mais da metade dos incêndios em embarcações nos Estados Unidos foram provocados por problemas elétricos.

 

Agora, voltando à questão original, se gambiarras são vilãs ou aliadas, vou parafrasear um professor do SENAI, o engenheiro Rogério Possobom: “Se você não tem recurso material ou tempo, você está fazendo uma adaptação técnica de improviso, que depois deve ser corrigida. Mas se você tem recurso, tempo e mesmo assim faz uma adaptação definitiva, aí sim você fez gambiarra”. Então, ouvindo o professor, concluo que para se salvar de uma enrascada a bordo, é importante a habilidade e criatividade para fazer uma “adaptação técnica de improviso”, mas sempre que puder, faça sua instalação ou manutenção no melhor padrão técnico possível, para garantir segurança, durabilidade e confiabilidade na instalação.

 

Afinal, barco é para aproveitar, então vale gastar um pouco mais de tempo ou recursos para fazer bem feito e não perder o fim de semana embarcado com a família ou causar um dano irreversível. Ou como diria outro professor, Élio Crapun, “você deve tratar seu barco do mesmo jeito que deve tratar sua companheira (ou companheiro): com honestidade. Senão, ele pode te deixar na mão na hora em que você menos espera”.

 

Por fim, lembre-se: uma gambiarra mal feita pode causar graves acidentes com risco de perdas materiais e humanas. Se você não sabe bem o que está fazendo, não arrisque.

 

*Fonte: Revista Náutica – Pedro Rodrigues é velejador e orientador em Elétrica Náutica certificado pela American Boat and Yacht Council – ABYC

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Confira 5 dicas de como cuidar da pele antes, durante e depois do passeio de barco

By | Mundo Náutico | No Comments

 

 

 

Verão, sol, água, vento são uma bela união, principalmente, quando se está navegando. Mas podem ser, também, os vilões da pele se você não tomar alguns cuidados simples, mas essenciais – e que devem ser adotados na sua rotina, não apenas quando for sair de barco. NÁUTICA conversou com o dermatologista Renato Esper Saliba, e reuniu algumas básicas de como cuidar da pele antes, durante e depois dos passeios. Vale conferir!

 

Proteção

Aplicar filtro solar meia hora antes da exposição solar e fazer a reposição a cada 2 horas é essencial para manter a pele protegida dos raios solares e evitar queimaduras, manchas, envelhecimento precoce e outras dores de cabeça que a falta de proteção pode trazer. O mercado está recheado de produtos, basta escolher o que se adequa melhor a você. Normalmente, recomenda-se fator de proteção acima de 30, de acordo com o seu tipo de pele;

 

Alimentação

A alimentação é um fator importante que está diretamente ligado à pele, apesar de algumas pessoas ainda não levarem em consideração. Ela deve ser leve e saudável, à base de frutas, verduras e legumes, que ajudam na hidratação do corpo e têm propriedades benéficas para a pele;

 

Hidratação do organismo

Você deve ingerir, no mínimo, 2 litros de água por dia para ajudar a manter a pele e o corpo sempre hidratados. Em dias mais quentes, é recomendado que a ingestão ultrapasse este mínimo, e o complemento pode ser feito com outros líquidos, como água de coco, por exemplo;

 

Limpeza

Após a navegação, é recomendado banho rápido e morno, de preferência com sabonete à base de glicerina, para evitar o ressecamento;

 

Hidratação da pele

Escolha um hidratante corporal para usar e abusar dele. Hidratante nunca é demais! Leve em conta as propriedades de cada um, seu tipo de pele e preferência de fragrância. O uso pós-banho mantém a pele macia e hidratada. Eles podem, também, relaxar, acalmar, de acordo com a fragrância escolhida.

 

Fonte: Revista Náutica: https://www.nautica.com.br/dicas-pele-passeio-de-barco/

Texto: Maristella Pereira

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Google Doodle celebra Jeanne Baret botânica e exploradora francesa

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Google Doodle de hoje celebra a botânica e exploradora francesa Jeanne Baret em seu 280º aniversário. Em 1766, Baret partiu da França a bordo do navio Étoile (Star) como parte de uma expedição exploratória e, ao retornar, fez história como a primeira mulher a circular o mundo.

 

Jeanne Baret nasceu neste dia em 1740 na cidade histórica de Autun, no centro da França. Graças a uma educação rural, tornou-se especialista em identificar plantas e ganhou reconhecimento como especialista local em medicina de plantas. No início da década de 1760, ela começou a trabalhar para o conhecido botânico Philibert Commerson.

 

Quando a França organizou sua primeira circunavegação do globo em 1765, Commerson foi convidado como botânico do grupo.

 

As leis francesas impediam as mulheres de navios da marinha; portanto, para servir como assistente, Baret se vestia para parecer homem. O par coletou mais de 6.000 espécimes de plantas durante a viagem.

 

Hoje, muitos creditam a Baret a descoberta européia da agora famosa videira de buganvília enquanto a equipe estava parada no Brasil.

 

Na arte do Doodle, retratada, está uma flor de buganvília em flor, envolvendo uma inquisitiva Baret a bordo do Étoile.

 

Os tripulantes descobriram que Baret estava se vestindo como homem no Tahiti, e ela e Commerson terminaram sua jornada no início da ilha Maurícia em 1768.

 

Baret permaneceu lá por anos antes de finalmente retornar à França, o que marcou a conclusão oficial de sua circunavegação.

 

Em 2012, Baret recebeu finalmente uma honra botânica que a iludiu durante sua vida, quando uma planta recém-descoberta do gênero Solanum – que inclui batatas, tomates e berinjelas – recebeu o nome de espécie baretiae.

 

Obrigado, Jeanne Baret, por abrir a porta para gerações de exploradores.

 

Sobre a criação do Google Doodle em homenagem a Jeanne Baret

Quem criou o Doodle foi Sophie Diao e ela respondeu algumas perguntas sobre o processo da criação desta homenagem.

 

Qual foi sua abordagem criativa para este Doodle? Por que você escolheu essa abordagem?

Comecei reunindo referências que poderiam ser inspiradoras – mapas náuticos da década de 1760, amostras botânicas, ilustrações feitas anteriormente por Jeanne Baret. Eu queria que o Doodle combinasse seu lado botânico com seu lado aventureiro. Ser a primeira mulher a circunavegar o globo não é pouca coisa!

 

Você se inspirou em algo em particular para este Doodle?

Buganvílias! Jeanne Baret tirou uma amostra dessa videira em flor quando viajava pelo Brasil. Eu sempre amei esta planta e definitivamente queria incluí-la!

 

Janine Baret – Imagem: Domínio público

Fonte: Google

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Live debate impactos da Covid-19 na Baía de Todos-os-Santos

By | Bahia Marina | No Comments

 

No cenário de uma pandemia, onde todas as esferas sociais são impactadas, trazer o olhar para o meio ambiente, especificamente para a Baía de Todos-os-Santos e para o setor náutico é a proposta de uma série de lives mediadas pela jornalista Heloísa Braga. No primeiro encontro, a administradora e diretora da Bahia Marina, Leilane Loureiro é uma das convidadas para falar sobre os impactos do coronavírus e as perspectivas para a economia náutica da Bahia. A live acontece hoje (08/07), às 18h, na plataforma Youtube (youtube.com/heloisabraga).

 

Leilane Loureiro é Mestre em Administração pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), com defesa de tese sobre o desenvolvimento da atividade náutica na Bahia (2005). Com mais de 25 anos de atuação no segmento empresarial, representa as empresas do Grupo Cidade, Holding que atua nos segmentos náuticos, a exemplo da Bahia Marina.

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Bahia Marina recebe selo Turismo Responsável

By | Bahia Marina | No Comments

 

Iniciativa identifica boas práticas de combate à Covid-19

 

Adequada aos protocolos de saúde, segurança e atendimento, a Bahia Marina recebeu do Ministério do Turismo o selo “Turismo Responsável – Limpo e Seguro”, um compromisso alinhado às medidas adotadas por entidades internacionais, pelo Ministério da Saúde e Anvisa. O selo tem como objetivo incentivar os consumidores a sentirem mais segurança para viajar e frequentar locais que cumpram protocolos específicos para a prevenção da Covid-19.

À frente das adaptações para o novo momento, o gerente de operações da Bahia Marina, Fernando Valério, explica que dentre os protocolos adotados desde o início das restrições, outras medidas e boas práticas estão sendo implantadas nas rotinas operacionais, tanto para os colaboradores, quanto para clientes. São elas:

  • Medição de temperatura dos colaboradores quando chegam ao trabalho, antes de acessar os vestiários;
  • Distribuição da equipe para minimizar o contato durante os plantões;
  • Revisão na rotina de uso de equipamentos compartilhados, como bebedouros, vestiários, refeitórios, etc.
  • Sinalização educativa na área da marina;
  • Revisão das rotinas operacionais. Grande parte das solicitações e autorizações podem ser feitas por e-mail ou WhatsApp, minimizando assim o contato físico e a necessidade da presença do cliente ou do seu marinheiro;
  • Intensificação nas rotinas de limpeza de vestiários, refeitórios, equipamentos e áreas comuns;
  • Desinfecção dos locais de atendimento e áreas comuns com pulverização de solução sanitizante;
  • Distribuição de dispenser e totens de álcool gel nas áreas comuns da marina;
  • Trabalho educativo junto a prestadores de serviço e marinheiros sobre a necessidade de uso de EPIs e afastamento das atividades diante de sintomas ou contato com pessoas com diagnóstico positivo para covid-19;
  • Adoção da “Quarentena Preventiva”. O funcionário é afastado de suas funções se teve contato com alguém com diagnóstico positivo para COVID-19 ou se apresentar mal-estar, mesmo que os sintomas não estejam diretamente ligados a COVID-19. Todo o contato com a empresa é feito pelo WhatsApp e o retorno só é liberado após diagnóstico médico.

Para ter acesso ao selo “Turismo Responsável – Limpo e Seguro”, os interessados devem entrar no site da iniciativa, ler as orientações previstas no protocolo destinado ao segmento em que atua e estar com situação regular no Cadastro de Prestadores de Serviços Turísticos (Cadastur). A impressão do selo, que contém um QR Code pelo qual o turista poderá consultar as medidas adotadas por aquele empreendimento e/ou profissional.

 

 

ATENÇÃO

COMUNICADO CORONAVÍRUS

By | Bahia Marina, Mundo Náutico | No Comments

Diante do atual momento em que o mundo inteiro sofre com a pandemia do Coronavírus (Covid 19) e com aumento do número de casos no Brasil, a Bahia Marina informa medidas para conter a disseminação do vírus e resguardar a saúde de todas as pessoas que circulam no ambiente. Seguindo determinações da Organização Mundial da Saúde (OMS), do Ministério da Saúde e de órgãos das esferas estaduais e municipais, seguem algumas ações que serão adotadas a partir do dia 18 de março de 2020, a fim de manter um número mínimo de colaboradores para assegurar o funcionamento dos setores.

 

  • A partir do dia 18 de março de 2020, os setores administrativos e operacionais da Bahia Marina funcionarão em sistema de revezamento, seguindo o mesmo horário comercial:

De segunda a sexta-feira das 08h às 18h – Administração e Operações

Sábados, domingos e feriados – 08h às 17h – Operações

 

  • O atendimento ao cliente deve ser realizado via e-mail ou telefone. O atendimento presencial deve ser realizado apenas em casos imprescindíveis.

 

  • O agendamento de serviços de pátio deve ser realizado com antecedência de, no mínimo, 48 horas por e-mail ou telefone.

 

  • As autorizações de acesso de prestadores de serviços e marinheiros deverão ser enviadas por e-mail e, não mais, presencialmente.

 

  • A Bahia Marina disponibilizou, desde o mês de fevereiro de 2020, álcool em gel 70% em suas dependências para uso de funcionários e clientes.

 

  • A higiene local está sendo reforçada com limpeza de equipamentos, móveis, puxadores de portas, maçanetas, corrimãos, disjuntores etc.

 

  • Restaurantes e escritórios localizados na Bahia Marina possuem funcionamento independente, ficando a cargo de suas direções comunicarem possíveis alterações.

 

Canais de atendimento:

 

Telefone Administração: 3320-8888 (ramal 9)

Telefone Operações: 3320-8888 (ramal 4)

E-mails:

operacao@bahiamarina.com.br

atendimento@bahiamarina.com.br

 

A Bahia Marina se mantém atenta às orientações dos Órgãos da Saúde Pública, para acompanhar a evolução da pandemia, podendo vir a propor outras medidas.

 

Contamos com apoio de todos para atravessarmos esse momento com equilíbrio e atenção.

 

Cordialmente,

Diretoria Bahia Marina

Bailinho2020

Bailinho de Carnaval infantil arrecada 400 quilos de alimentos

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Quase meia tonelada de alimentos foi arrecadada durante a segunda edição do Bailinho de Carnaval infantil realizado pela Bahia Marina. A festa que aconteceu dia 1º de fevereiro deu início ao calendário institucional da empresa para 2020 e abriu as portas para o grande público, com intensa programação para os pequenos foliões acompanhados de suas famílias, totalizando 1.100 pessoas no espaço de eventos Marina Summer House. O ingresso da festa foi um quilo de alimento não perecível.

 

Os donativos foram entregues nesta segunda-feira (10/02) para quatro instituições diferentes: o Abrigo Bom Jesus, localizado no Bairro de Tubarão, subúrbio ferroviário de Salvador, o Lar Irmã Maria Luiza, situado nos Mares, Creche Orfanato Minha Vó Flor, situado no Largo da Madragoa, Ribeira e o Lar de Idosos Projeto de Deus, no Caminho de Areia.

 

“O que poderia ser apenas um dia alegre e festivo para as crianças e suas famílias ganhou um caráter social, com a adesão massiva do público. O bailinho foi uma festa para alegrar as pessoas, celebrar a cultura da Bahia e agora também vai ajudar quem precisa”. Disse Silvia Ferreira, gerente comercial da Bahia Marina.

 

Esta é a segunda edição do Bailinho de Carnaval da Bahia Marina, festa que reúne desde bebês a crianças maiores em um baile carnavalesco colorido e gratuito, a beira mar. A programação desse ano contemplou nano trio elétrico, fanfarra, bonecos gigantes, apresentação com bolhas de sabão, camarim de beleza, praça de alimentação e muitos confetes e serpentinas. O encerramento foi comandado pelo grupo infantil Espaço Musical.

 

O evento contou com apoio das empresas Look’n Fun, Arte e Expansão e Loktoy.

 

Para quem quiser ajudar as entidades citadas, seguem os contatos:

 

Abrigo Bom Jesus – Tel.: (71) 3408-1259/9 8517-0803

Lar Irmã Maria Luiza – Tel.: (71) 3314-2885

Creche Orfanato Minha Vó Flor – Tel.: (71) 3481-1386

Lar de Idosos Projeto de Deus – Tel.: (71) 3023-2534

 

 

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Turismo náutico da BTS certifica mais de 200 profissionais em cerimônia

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Em cerimônia realizada na tarde de segunda-feira (3), no Teatro do Isba, em Salvador, estudantes dos cursos de Qualificação Náutica, oferecidos no âmbito do Prodetur Bahia, receberam seus certificados. São 203 novos profissionais que chegam ao mercado preparados para atender com qualidade os turistas e visitantes da Baía de Todos-os-Santos (BTS).

 

“Há uma demanda latente para profissionais do turismo náutico que precisa ser atendida e estes cursos vieram preparar mão-de-obra para suprir esta carência”, afirmou durante a solenidade Benedito Braga, chefe de gabinete da Secretaria do Turismo do Estado da Bahia (Setur), que desenvolve o Prodetur para dinamizar o turismo náutico e cultural na BTS.

 

A solenidade contou também com a presença de Denise Levy,  chefe de Projetos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que financia o Prodetur Nacional Bahia. “Nosso objetivo é criar novas oportunidades, com acesso a todos e com professores qualificados, e todas as metas foram cumpridas nesses cursos”, afirmou.

 

Já Leilane Loureiro, representante da Bahia Marina na mesa de cerimônia, lembrou que a náutica na Bahia, em geral, tem de recorrer a pessoas que ainda não estão preparadas para prestar serviços. “Aqui nós já temos 203 prontos”, disse.  “Estou há 23 anos no mercado náutico e sempre ouvi queixas de que não há mão-de-obra para o segmento, agora nós temos uma lista à disposição”, reforçou o presidente da Marina Aratu, Antônio Barreto Dória.

 

 

Também compuseram a mesa de solenidade o coordenador geral da Unidade de Coordenação do Prodetur Nacional Bahia, Márcio Franco; o diretor do Instituto MDS, Victor Mendes;  o professor do curso de Qualificação Náutica, Márcio Cruz, e a formanda Mariene Macário, representando os alunos qualificados.

 

“Acredito que este curso foi um divisor de águas para mim e meus colegas no segmento náutico”, discursou Robson Souza Santos, também representando os novos profissionais.

 

Áreas – Foram oferecidos cursos em cinco áreas distintas da náutica, com base em diagnóstico dos empreendimentos e necessidades existentes:  Instrutor de Atividades Náuticas, Esportivas e Recreativas Direcionadas aos Visitantes e Condutor do Turismo de Aventura; Manutenção de Embarcações; Auxiliar de Operações em Marinas, Clubes Náuticos e Guarderias; Manutenção em Motores Marítimos a Gasolina e Manutenção em Motores Marítimos a Diesel e Elétrica Naval.

 

Os cursos foram divididos em seis turmas, sendo quatro em Salvador e duas em Simões Filho. Para a elaboração e implantação do projeto de Qualificação para a Náutica na BTS foi contratado o Instituto MDS Pesquisa e Educação Ltda.

 

Prodetur – O programa Prodetur Nacional Bahia prevê a realização de 13 intervenções náuticas e uma cultural em diversas localidades da Baía de Todos-os-Santos, com investimento total de 78 milhões de dólares. A intervenção cultural, que é a requalificação do Museu Wanderley Pinho, em Candeias, teve ordem de serviços para a realização das obras assinada no final de janeiro.

 

Fonte: Prodetur

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Thereza Priore lança coleção “Odoyá” e homenageia Iemanjá

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A Thereza Priore, marca da empresária Adriana Régis, mergulhou, mais uma vez, no tema do 02 de fevereiro para a criação da sua nova coleção-cápsula, “Odoyá”. A fé, a comunhão e a elegância que regem as homenagens a Iemanjá se materializaram nos looks da Thereza, ganhando a predominância do azul turquesa e branco, presente em kaftans, batas, blusas e bolsas, com rendas, babados e apliques de itens como búzios, crochês e pedrarias.

 

Os modelos já estão à venda na loja da Bahia Marina. A marca também vai comandar uma homenagem especial, nesta sexta-feira (31), com todas as clientes que adquiriram as peças da coleção Odoyá. Durante a tarde, com apoio da Flytour, unidade Shopping Paralela, e da Costa Litorânea, elas irão embarcar em uma lancha na Bahia Marina, para deixar suas oferendas na Baía de Todos os Santos.