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Dicas para descer o barco na rampa

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Mantenha suas crianças e passageiros seguros

 

Uma história sobre um menino australiano de quatro anos, que se afogou após ficar preso no banco de um automóvel durante o lançamento de um barco a partir de uma rampa, suscitou debates sobre atitudes simples que podem aumentar a segurança durante processos como esse.

 

A maioria dos barcos são lançados e recolocados na carreta sem incidentes ou danos. Mesmo assim, a margem para o erro existe, e ter crianças por perto neste momento pode dividir sua atenção e aumentar o risco. Aí vão alguns passos pouco discutidos, mas que podem te ajudar a proteger suas crianças, seus passageiros e você.

 

1 – Proteja os mais jovens

Isso significa sem crianças — especialmente desacompanhadas — no veículo durante o processo de lançar o barco ou recolocá-lo na carreta. Nessa conjuntura, o mesmo pode ser dito sobre manter as crianças fora do barco. A história do menino australiano tragicamente nos ensina que crianças, às vezes, não conseguem sair sozinhas de um veículo submerso. O ideal é que o processo envolva apenas dois adultos — um no carro, outro no barco.

 

2 – Supervisão adulta

Pisos escorregadios, tráfego denso, motoristas inquietos e docas precárias resultam em um ambiente perigoso, então recomendamos um terceiro adulto para manter as crianças em uma área segura. Crianças desacompanhadas certamente desejarão escapar, ignorando todos esses perigos. Tenha um adulto encarregado de supervisionar e mantê-las seguras, com coletes salva-vidas, e para levá-las até o barco quando o mesmo estiver pronto para partir. Quando retornar à marina, espere até que o veículo esteja fora da rampa, com a embarcação já sobre a carreta e em uma área segura para embarcar os pequenos no carro.

 

3 – Baixe as janelas

Comunicação é fundamental durante um lançamento. É quase impossível se comunicar verbalmente ou por meio de gestos quando a janela está fechada. Também recomendamos desligar o ar-condicionado e o rádio — o barulho de ambos pode interferir na comunicação entre os envolvidos na operação.

 

4 – De volta ao ponto neutro

Meu querido amigo Dick Uranga ensinou-me esse truque há 20 anos: uma vez que o veículo esteja descendo a rampa, coloque a transmissão no neutro. Assim, a função de ré e os breques do veículo não entrarão em conflito. Também evita que você deixe a transmissão em ré quando for a hora de sair da rampa — um erro que pode fazer, subitamente, seu veículo descer até a água. “Não ria”, dizia Uranga. “Eu vi isso acontecer.”

 

Fonte: Revista Mariner

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Confira 10 dúvidas sobre pintura de fundo que podem ser as suas

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A pintura do fundo do casco com tinta anti-incrustante é obrigatória para qualquer barco que fique parado na água. E a melhor hora é agora, no inverno, quando o clima fica mais seco. Confira 10 dúvidas sobre o assunto:

 

  1. Todo barco precisa de pintura de fundo?

Não. Só os que ficam guardados em vagas molhadas, portanto em contato permanente com a água. Ou seja, veleiros e lanchas maiores. Isso porque o gelcoat que reveste a fibra de vidro não deve ficar submerso por mais de cinco dias seguidos, razão pela qual exige tinta anti-incrustante no fundo.

 

  1. Toda tinta anti-incrustante é venenosa?

Não. Já há tintas do gênero livres de cobre e outros metais pesados, como o óxido cuproso, que repelem os organismos marinhos com a mesma eficiência e ainda tem capacidade de autopolimento, ou seja, vão se desgastando gradativamente pelo atrito com a água, reativando assim a sua eficiência, sem perder a capacidade anti-incrustante nem fazer mal ao meio-ambiente.

 

  1. Como saber se está na hora de pintar o fundo do casco?

Quando começar a surgir limo, o que, depois, abrigará uma colônia de algas, que, por sua vez, atrairão as cracas, que precisam ser eliminadas, porque infestam rapidamente o casco inteiro. A hora certa é quando as incrustações estiverem começando a se instalar e não quando o barco já estiver infestado.

 

  1. É preciso chamar um pintor especializado ou dá para pintar por conta própria?

O ideal é contratar um profissional, porque a aplicação (bem como a limpeza prévia do casco, que é fundamental para a eficiência, fixação e durabilidade da tinta) exige cuidados, até para a saúde. Além disso, há uma sequência de primers e tempos de secagem que precisam ser seguidos. Mas se não houver nenhum pintor com boas recomendações, é melhor fazer por conta própria, embora seja um serviço cansativo e demorado.

 

  1. O que é preciso ter para pintar o fundo de um casco?

Além de espaço adequado e equipamentos de proteção, como macacão, óculos, máscara com filtro, luvas e botas, fita adesiva para pintura, lixadeira, lixas d’água números 60 a 120, solvente, espátula, bandejas para tinta, rolos de pelos médios, trinchas de meia a quatro polegadas (para os cantos mais difíceis), lona para os respingos, estopa e — claro — as tintas. A saber, primer de adesão, primer intermediário e a tinta anti-incrustante propriamente dita.

 

  1. Rolo, pincel ou pistola? O que é melhor usar?

O ideal é contratar um profissional, porque a aplicação (bem como a limpeza prévia do casco, que é fundamental para a eficiência, fixação e durabilidade da tinta) exige cuidados, até para a saúde. Além disso, há uma sequência de primers e tempos de secagem que precisam ser seguidos. Mas se não houver nenhum pintor com boas recomendações, é melhor fazer por conta própria, embora seja um serviço cansativo e demorado.

 

  1. Como calcular a quantidade de tinta necessária?

Há fórmulas para se calcular a área exata a ser pintada e, consequentemente, a quantidade de tinta necessária. As mais comuns são: boca + calado x comprimento da linha d’água (para lanchas), e boca + calado x 0,75 x comprimento da linha d’água (para veleiros). Ambas indicam a área a ser pintada em m2.

 

  1. Faz diferença se o casco é de metal, madeira ou fibra de vidro?

Não. As tintas anti-incrustantes servem para qualquer tipo de casco. O que muda é o primer que será aplicado antes e que, este sim, deve ser específico. Ele deve ser aplicado com duas ou três demãos, neste caso com uma camada intermediária, o tie-coat, que, além de dar proteção extra, promove a aderência entre o primeiro primer e a tinta anti-incrustante, que é aplicada só no fim do processo.

 

  1. Qual é a melhor época do ano para refazer a pintura de fundo?

Quanto mais seco e menos umidade no ar houver, melhor. Ou seja, a melhor época é agora, no inverno, quando chove pouco. Como referência, escolha dias com umidade do ar em torno dos 65%, para não comprometer a qualidade da pintura.

 

  1. É preciso remover completamente a tinta antiga?

Nem sempre. Se ela não estiver muito grossa ou descolando, basta limpá-la bem e aplicar (desde que seja a mesma tinta) por cima. Mas há um limite para repinturas: não mais que quatro. Após isso, é preciso eliminar todas elas, até chegar ao primer, preservando, no entanto, o gelcoat do casco.

 

Fonte: Revista Náutica

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Após passar 20 meses velejando, Aleixo Belov retorna a Salvador

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O navegador Aleixo Belov traz a Salvador o Veleiro Escola Fraternidade, após 20 meses percorrendo os mares do mundo. O retorno acontecerá neste sábado, 4, às 10h no porto da cidade. O espaço ficará aberto ao público de forma gratuita.

 

Belov retorna à capital baiana após realizar sua quinta volta ao mundo. A prioridade desta viagem era antes de tudo visitar o Alaska. “É um lugar exótico, com muitas geleiras, ursos e salmões. O Alaska é um lugar único”, explica o navegador sobre a experiência.

 

A decisão do engenheiro de visitar ao Alaska surgiu baseado nas últimas viagens. “Já realizei três viagens sozinho ao redor do mundo e as duas últimas levei alguns estudantes. Como ainda não inha passado pelo Alaska, decidi que era o momento de conhecer, agora faltam poucos lugares”, explica Aleixo.

 

Após navegar pelo mar do Caribe, Parque Nacional da Ilha de Cocos da Costa Rica e até Parque Nacional Kenai Fjords, Aleixo reúne experiências singulares que marcaram sua vida. “No mar ficamos longe de hospital, se alguém passar mal fica difícil. Viver é arriscado, porém gostoso”, conta.

 

Conhecimento: o motivo das viagens

 

Após realizar três viagens ao redor no mundo sozinho, Aleixo decidiu construir o Veleiro Escola Fraternidade. Possuindo 21 metros e 80 tolenadas, o barco se tornou um motivo a mais para que o navegador mantivesse as viagens e dessa vez acompanhado.

 

Belov explica que as inscrições são realizadas através da internet, quando ele divulga a próxima viagem. Ele explica que iniciou com 26 alunos presentes no veleiro e depois reduziu para 17, com receio de acidentes ao longo da viagem.

 

Cada grupo que viaja ao lado de Belov conhece um quarto do percurso total. O navegador sempre vai a um ponto e retorna a Salvador para que mais pessoas possam ter a possibilidade de experimentar.

 

Os alunos não precisam investir para participar da viagem, o próprio Aleixo paga as necessidades dos componentes, incluindo passagens de avião para quem não mora na capital baiana.

 

Quanto ao processo de escolha, Aleixo afirma que prefere aqueles que nunca tiveram oportunidades para conhecer o mundo. “Quem nunca conheceu os lugares deseja aprender e o Veleiro Escola Fraternidade possibilita isso”, afirma.

 

O navegador explica o que motivou realizar as cinco voltas ao mundo: “A curiosidade sobre como vivem os povos, além de comparar com a nossa sociedade. O foco principal é encontrar o sentido da vida”.

 

As experiências de Aleixo estão registradas em sete livros e ainda há 17 cadernos de 200 folhas com relatos das viagens, além de vídeos que se tornarão filmes, segundo o navegador.

 

Veleiro Escola Fraternidade foi criado para que Belov levasse mais tripulantes a conhecer o mundoVeleiro Escola Fraternidade foi criado para que Belov levasse mais tripulantes a conhecer o mundo

Uma pausa, o retorno para casa

 

Embora tenha dito que conheceu quase o mundo todo e que já até “reclamou com o Criador por ter feito um planeta pequeno”, Aleixo no momento irá retornar a Salvador e não possui planejamento para viajar no momento.

 

“Não há nada marcado, eu tenho 75 anos e quero produzir meus filmes e livros. Se após esses projetos eu estiver com saúde, irei viajar novamente”, afirma.

 

Aleixo afirmou que estava com saudade de voltar para casa, mas não para a rotina que tanto buscou fugir. O navegador contou que em conversa com pessoas próximas ouviu que ele “fugiu da gaiola, mas deixou a porta aberta para retornar e nem todo mundo tem essa possibilidade”.

 

Desprendido da terra, Belov ressalta diversas vezes ao longo da entrevista sobre a importância de viajar e o aprendizado que recebeu ao longo desses roteiros. O engenheiro agora irá focar em trabalhar em sua empresa, a Belov Engenharia Limitada, que atua com obras marítimas, portos e sub-aquáticas.

 

Fonte: Jornal A Tarde| Keyla Pereira |

Foto: Divulgação

 

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Tribunal Marítimo tem um novo Presidente

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Tribunal Marítimo tem um novo Presidente

 

No dia 30 de julho, durante sessão extraordinária e solene, o Vice-Almirante (RM1) Wilson Pereira de Lima Filho, ex-Diretor de Portos e Costas, assumiu o cargo de Presidente do Tribunal Marítimo, anteriormente exercido pelo Vice-Almirante (RM1) Marcos Nunes de Miranda. A cerimônia de transmissão de cargo, presidida pelo Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Eduardo Bacellar Leal Ferreira, foi prestigiada por grande público, entre Autoridades da Marinha do Brasil, representantes de segmentos da Marinha Mercante, da construção naval, membros do poder judiciário, além de representantes de outros órgãos federais e sindicatos.

 

Com mais de 40 anos de serviços prestados à Marinha, o Almirante Lima Filho já foi Diretor de Portos e Costas, Comandante do 8º Distrito Naval, Capitão dos Portos de Alagoas e do Rio de Janeiro, entre outras comissões.

 

O Tribunal Marítimo, vinculado ao Comando da Marinha, é um órgão autônomo, auxiliar do Poder Judiciário, que tem jurisdição em todo o território nacional. O novo Presidente do Tribunal Marítimo terá pela frente o desafio de conduzir os julgamentos de processos dos acidentes e fatos da navegação marítima, fluvial e lacustre, e, ainda, a concessão de: Registro da Propriedade Marítima, de armadores de navios brasileiros, do Registro Especial Brasileiro (REB) e dos ônus que incidem sobre as embarcações nacionais.

 

Tamanha é a importância das decisões do Tribunal que o novo Código de Processo Civil, em seu art. 313, inciso VII, determina a suspensão do processo quando se discutir em juízo questão decorrente de acidentes e fatos da navegação de competência do Tribunal Marítimo.

 

Por lei, a “Corte do mar” exerce jurisdição sobre todas as embarcações ou a  elas equiparadas que arvoram bandeira brasileira e sobre todos os marítimos brasileiros, no Brasil ou em qualquer mar ou via navegável estrangeira ou internacional; sobre qualquer navio ou marítimo estrangeiros, sobre proprietários, armadores, afretadores e demais pessoas, de qualquer nacionalidade nas águas jurisdicionais brasileiras, assim como ilhas artificiais e instalações, sempre respeitando os acordos firmados pelo Brasil e as normas de Direito Internacional.

 

Fonte Redação Mariner Brasil

 

Foto: divulgação/Marinha do Brasil

 

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Como diagnosticar e reparar vibrações do eixo em barcos com motor de centro

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Você tem certeza de que não bateu no fundo, mas, de repente, as travas dos paineiros começam a chacoalhar e fazer um barulhinho chato, e um formigamento sobe pelas suas canelas até atingir sua espinha. Jeff Fay, proprietário do estaleiro de manutenção Fay’s Boat Yard, localizado em New Hampshire (EUA), explica como detectar e consertar as vibrações dos eixos em lanchas com motores de centro.

 

Em primeiro lugar, dedique alguns momentos ao hélice. Um pedaço de pau flutuando na superfície pode entortar a pá sem que hajam sinais visíveis em sua superfície. Depois, verifique o eixo. “Se uma pá de um hélice entortou por algum motivo, a chance de o eixo também estar torto é bastante boa”, diz Jeff. Utilize um micrômetro firmemente preso ao casco para verificar a variação do eixo na ponta. Se ao girar o eixo a variação no micrômetro for maior do que 5 centésimos de milímetro, o mesmo terá de ser retificado. Uma medição no meio do eixo não deverá passar de 12 centésimos de milímetro.

 

Normalmente, o pé de galinha não se desalinha a não ser que o barco encalhe com brutalidade, mas as buchas em seu interior podem se desgastar, especialmente se linha de pesca se enroscar entre o eixo e sua porção central emborrachada. Aplique esforço lateral no eixo, perto da bucha. Caso haja algum movimento perceptível, pode ser aí a fonte das vibrações.

 

O próximo passo é examinar a casa de máquinas. “Se tiver algo quebrado, geralmente dá na cara, fica bem aparente”, explica Jeff. Compare os suportes e coxins dos motores de boreste e bombordo, pois pode ser que um deles esteja rachado ou até quebrado. Verifique também a longarina de apoio dos motores, se está bem firme, pois não é raro ter apodrecido por dentro.

 

Se todos esses componentes estiverem em ordem, dê uma segunda verificada com o auxílio de um ajudante. De acordo com Jeff, “às vezes a madeira por dentro de longarinas de fibra de vidro apodrece.

 

Mesmo que aparentem solidez, e que o motor pareça estar firme, quando é aplicada pressão os suportes dos coxins podem ceder, dando origem a vibrações”. Quando os suportes forem presos com parafusos autoatarraxantes (infelizmente uma prática comum), verifique se os mesmos estão dando aperto. Se não, é hora de chamar um especialista em compósitos.

 

1º Passo 
Problemas com os coxins nem sempre são fáceis de detectar. “Os coxins possuem insertos de borracha que se deterioram com o tempo”, informa Jeff. “Desconecte o eixo do motor e observe as flanges”. Se um coxim estiver deteriorado, o motor abaixa no canto onde ele está montado. Por exemplo, se as flanges estiverem mais afastadas, digamos na parte superior a boreste (às 14h00, com a flange vista pela popa) e sem  folga na parte inferior a bombordo (às 20h00), muito provavelmente o coxim frontal de bombordo está comprometido. Além disso, coxins podem ser ajustados, garantindo que o motor esteja alinhado com o eixo do barco e o de propulsão.

 

2º Passo 
Os coxins também possuem regulagem de altura por meio de um eixo com rosca, que transpassa o suporte fixado no bloco do motor e é suportado por porcas e arruelas. Girar essas porcas permite ajustar a altura do motor.

 

3º Passo 
Contraporcas por cima das porcas de ajuste ou usar porcas travantes garantem que o motor permaneça alinhado.

 

Fonte: Revista Mariner

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Cerca de 20 mil baleias jubarte devem passar pelo litoral da BA na temporada de reprodução, entre julho e novembro

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Cerca de 20 mil baleias jubarte devem passar pelo litoral da Bahia entre os meses de julho e novembro, quando ocorre o ciclo reprodutivo da espécie. A estimativa é do Instituto Baleia Jubarte, que acompanha há 30 anos o período reprodutivo dos animais, que chegam a medir 16 metros de comprimento e a pesar até 40 toneladas.

 

As baleias são animais migratórios e estabelecem lugares diferentes para alimentação e reprodução. Entre julho e novembro, elas saem da região da Antártida, que passa por um inverno rigoroso, e migram para águas tropicais, que são mais quentes, para poderem se reproduzir. Desde maio alguns animais já começaram a chegar no estado.

 

O maior berço reprodutivo do Atlântico Sul é na região de Abrolhos – que vai do extremo sul da Bahia ao norte do Espírito Santo.

 

Dóceis, as baleias atraem milhares de turistas para regiões costeiras da Bahia, como Praia do Forte, Morro de São Paulo, Itacaré, Caravelas e Salvador.

 

Na última segunda-feira (2), duas baleias foram flagradas dando saltos no mar da Baía de Todos-os-Santos, na altura do bairro da Barra, na capital baiana. Os saltos foram gravados com aparelhos celulares por pessoas que estavam na região e puderam apreciar o “espetáculo”.

 

Conforme Enrico Marcovaldi, um dos fundadores do Instituto Baleia Jubarte, a população de baleias jubarte cresce de 7% a 15% ao ano. “As fêmeas migram para as águas tropicais para ter os filhotes, após um período de gestação de 11 meses. Os machos também vem atrás de parceiras, que estão no período fértil”, destaca.

 

As baleias ficam entre quatro e cinco meses nas áreas de reprodução, até que os filhotes estejam desenvolvidos e possam retornar com as mães para a Antártida.

 

No período reprodutivo, com o acréscimo na quantidade de animais na costa, consequentemente o número de encalhes também aumenta. Um encalhe ocorre quando, por qualquer motivo, estes animais chegam muito próximo às praias ou arrebentação e não conseguem se libertar sozinhos, ou quando chegam já mortos.

 

Segundo Hernani Ramos, pesquisador do Projeto Baleia Jubarte, em 2018 já foram contabilizados na Bahia seis encalhes de jubarte. No ano passado, houve recorde ao serem contabilizados 122 encalhes do animal.

 

Segundo o Instituto Baleia Jubarte, os animais encalham por estarem fracos ou desorientados devido a doenças, ferimentos por colisão com embarcações ou emalhe em redes de pesca.

 

A poluição nos oceanos também pode afetar a saúde dos animais. Ainda segundo a entidade, filhotes que se perdem das mães não conseguem se alimentar sozinhos e podem encalhar.

 

Fonte G1

Foto: Enrico Marcovaldi/Instituto Baleia Jubarte)

 

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Conheça a Cantuai, marca sustentável que se instalou na Bahia Marina

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A marca de roupa de banho e moda praia Cantuai está há seis anos no mercado de Salvador e sua primeira loja física localizada aqui na Bahia Marina é guiada pelas mãos de Elini e Paola, mãe e filha. A empresa vem traçando uma história que carrega forte posicionamento social e sustentável, além do cuidado em cada peça entregue, tudo feito à mão. No bate-papo a seguir, descobrimos um pouco mais sobre o conceito e a proposta da marca.

 

 

BAHIA MARINA: Como nasceu a Cantuai?

 

CANTUAI: Peças com design inteligente e sustentável, a Cantuai está há seis anos no mercado de Salvador. Foi fundada em Salvador em 2012. Nosso objetivo sempre foi criar produtos da melhor qualidade. Com design inteligente e sustentável, peças criadas a fim de garantir um excelente desempenho, feitas para serem eficientes e gentis.

 

 

BM: A Cantuai é uma marca familiar. Como surgiu essa parceria entre mãe e filha?

 

CA: Somos parceiras na vida e no trabalho. Minha mãe Elini, tem como hobby, há mais de 30 anos, investigar processos de costura de peças de malha, em especial a moda praia, estudou modelagem e técnicas de costura e acabamentos. Formada em Administração de Empresas, trabalha consistentemente na gestão do chão de fábrica da marca. Eu, Paola, tenho interesse genuíno pelo design inteligente e sustentável. Formada em design de moda, trabalho com a pesquisa de materiais, fichas técnicas e todo o processo até a peça ir a venda. Assumo ser determinantemente criativa. Somos unidas por uma paixão meticulosa, trabalhamos juntas em todo o processo de criação de cada produto.

 

 

BM: Vocês vão contra o consumismo desenfreado e criam peças duráveis, sustentáveis e atemporais. Além da responsabilidade ambiental, a marca preza pela mão de obra local. Pode me falar um pouco sobre esse processo e se dessa forma vocês também reduzem os impactos ambientais produzidos pela confecção de malharia e provenientes da cadeia produtiva têxtil como todo? Isso só acontece em grandes indústrias ou as pequenas empresas também são responsáveis?

 

CA: Nós oferecemos uma moda praia diferenciada, não lançamos coleções, lançamos o produto sempre nos três tons básicos da marca: o branco, o negro e o offwhite. E todo semestre incluímos uma cor (Alguns modelos da marca são escolhidos para serem lançados na nova cor do semestre). Adotamos também a prática da garantia vitalícia em caso de descostura do produto. Além da qualidade indiscutível das nossas malhas nobres, que possuem proteção UV e também são biodegradáveis, ou seja, depois de descartado, caso o produto seja descartado em aterro sanitário (ambiente anaeróbico), leva cerca de 3 anos para ser degradado.

 

BM: De onde vem a matéria prima da marca?

 

CA: Sempre procuramos matérias-primas sustentáveis e duráveis. Por exemplo, nossas malhas são feitas com alta tecnologia desenvolvida no Brasil, uma malha que possui o primeiro fio de Nylon biodegradável do mundo, o nylon 6.6. Além das malhas com caráter ecológico, temos também a juta que faz parte da composição das nossas bolsas de praia, a juta é resultado de um projeto social na Amazônia, é plantada e colhida artesanalmente pelos ribeirinhos da região, sem agrotóxicos e pesticidas e depois transformada em tecido de juta.

 

BM: Quem é responsável pela criação e confecção das peças?

 

CA: Somos responsáveis por todos os processos de produção das peças, desde a pesquisa meticulosa de materiais, a construção do design, a modelagem, o corte, a costura, além das fotografias, escritas, embalagens.

 

BM: Quais são os tipos de tecidos que vocês utilizam?

 

CA: Atualmente a marca não trabalha com tecidos. Trabalhamos com três tipos de malhas, entre elas a malha de alfaiataria, que é mais estruturada e nos dá base para desenvolver peças para o inverno também! As malhas dos biquínis e maiôs são da família CO2 control, um conceito de produção de malha que busca produtos mais amigáveis ao meio ambiente, e é isento de produtos tóxicos para a pele humana, conforme certificação internacional Oeko-Tex 100 Classe I.

 

 

BM: Por que escolheu a Bahia Marina para lançar a loja física?

 

CA: Na busca de novos endereços, nós primeiramente levamos em consideração trabalhar com o que já existe. Encontramos um espaço de vidro, em frente ao mar, com um pequeno jardim de fundo, além da acessibilidade, estacionamento e segurança, o ambiente tem tudo a ver com o nosso vestuário praiano.

 

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Meet Cantuai, a sustainable brand that has settled in Bahia Marina

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The Cantuai swimwear and beachwear brand has been in the Salvador market for six years and its first physical store located here in Bahia Marina is conducted by the hands of Elini and Paola, mother and daughter. The company has been tracing a history that carries strong social and sustainable positioning, in addition to the care put towards each piece delivered, all made by hand. In the chat below, we discovered a little more about the concept of the brand.

 

BAHIA MARINA: How did Cantuai start?

CANTUAI: Manufacturing pieces with intelligent and sustainable design, Cantuai has been in the Salvador market for six years. It was founded in Salvador in 2012. Our goal has always been to create the best quality products. With intelligent and sustainable design, pieces are created in order to guarantee an excellent performance, made to be efficient and gentle.

 

BM: Cantuai is a family brand. How did this partnership between mother and daughter come about?

CA: We are partners in life and work. My mother, Elini, has been working for more than 30 years in researching sewing processes for knitwear – especially for beachwear – studying modeling, sewing and finishing techniques. Graduated in Business Administration, she works especially in the management of the factory floor. I, Paola, have a genuine interest in intelligent and sustainable design. Graduated in Fashion Design, I work in the research of materials, datasheets and the whole process until the piece goes out for sale. I consider myself to be decisively creative. We are united by a meticulous passion; we work together throughout the process of creating each product.

 

BM: You go against the wave of rampant consumerism and create durable, sustainable and timeless pieces. In addition to environmental responsibility, the brand values ​​local manpower. Can you tell me a bit about this process and if this way do you also reduce the environmental impacts caused by clothing manufacturing and the textile production chain as a whole? Does this only happen in large industries or are small businesses also responsible?

CA: We offer unique beachwear. We do not launch collections; we always launch the product in our three standard colors: white, black and off-white. And every six months we include a new color (only a few models are chosen to be released in that new color). We also offer lifetime warranty in case of product defect or split seams. Besides the undisputed quality of our noble mesh, which has UV protection and is also biodegradable, if the product is disposed of in a landfill (anaerobic environment), it takes about 3 years to decompose.

 

BM: Where does your raw material come from?

CA: We are always looking for sustainable and durable raw materials. For example, our mesh is made with high technology developed in Brazil, using the world’s first biodegradable nylon thread, the nylon 6.6. Besides jute with an ecological character, we also have jute that is part of the composition of our beach bags. The “jute” is the result of a social project in the Amazon; it is planted and harvested by local artisans, without pesticides, and then transformed in jute fabric.

 

BM: Who is responsible for creating and making the pieces?

CA: We are responsible for all parts of the production process, from meticulous materials research, design, modeling, cutting, sewing, photography, writing, and packaging.

 

BM: What types of fabrics do you use?

CA: We do not currently work with fabrics. We work with three types of knitwear, among them the tailoring knitwear, which is more structured and gives us the basis to develop pieces for winter too! Our swimsuit knits are of the CO2 control type, a mesh production concept that looks for products that are more environmentally friendly, and is exempt from toxic products for human skin, according to international certification.

 

BM: Why did you choose Bahia Marina to launch the physical store?

CA: In the search for new addresses, we first considered working with what already exists. But then we found a space here, with a glass storefront, ocean views, with a small garden on the back. In addition to the accessibility, parking and security, the environment here has everything to do with our beachwear.

 

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Bahia Marina lança campanha em homenagem ao Dia do Meio Ambiente

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Em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, transcorrido nesta terça-feira, 05/06, a Bahia Marina estáPolvo veiculando uma campanha publicitária composta de outdoor e peças nas mídias sociais com o apelo de conscientização pela preservação da vida marinha, explícito na frase: “Jogar o lixo no mar é jogar o mar no lixo”.

 

A campanha, criada pela agência Engenhonovo, informa ao público que 2 milhões de toneladas de lixo são jogadas no oceano. Dados alarmantes que sugerem que se nada for feito, até 2050 poderá haver mais lixo do que peixes nos oceanos.

 

A veiculação de campanhas no Dia Mundial do Meio Ambiente é uma tradição da Bahia Marina, que desde 2009 veicula peças publicitárias de conscientização nesta data comemorativa, que se destacam pela sua originalidade e criatividade. Algumas das peças veiculados em outdoor continham apliques e formatos diferenciados, inclusive com a participação de artistas plásticos.

 

Capa jornal Bahia Marina

Bahia Marina lança jornal comemorativo da Semana do Meio Ambiente

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No Dia Mundial do Meio Ambiente, transcorrido neste dia 05 de junho, a Bahia Marina lançou o jornal “Marina Ambiental”, abordando algumas das ações desenvolvidas pelo empreendimento, ou que contam com o seu apoio, em favor da preservação do meio ambiente marinho. A publicação será distribuída para formadores de opinião, órgãos públicos, ONGs e entidades que atuam nesse setor, colaboradores e comunidades do entorno.

 

O Marina Ambiental traz como matéria principal o Programa de Educação Ambiental e Comunicação Social desenvolvido pela Bahia Marina com a comunidade do Solar do Unhão desde 2012, programa este que é desenvolvido por meio da realização de oficinas, seminários e atividades práticas, inclusive, com visita a alguns dos ecossistemas da Baia de Todos os Santos.

 

Outro assunto abordado pela publicação é a tecnologia sustentável do veleiro da Família Schurmann, que esteve atracado na Bahia Marina e foi visitado pelas crianças da comunidade do Solar do Unhão e do Instituto de Cegos da Bahia.

 

O trabalho desenvolvido pela Bemfica Náutica e pelo Laboratório de Ecologia Acústica e Comportamento Animal da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) com Baleias Jubarte e o Boto Cinza, e que conta com o apoio da Bahia Marina, Cetacean Society International e Belov Engenharia, é outro tema em destaque no jornal. O Professor Marcos Rossi contou como foi a viagem de 21 dias na expedição denominada “Baleia Cantora” e que teve como principal objetivo o estudo do canto dos cetáceos.

 

Confira aqui o arquivo digital do Jornal Marina Ambiental